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Alice Wegmann: “São muitos julgamentos”

No ar em Vale Tudo e Rensga Hits!, a atriz rebate as críticas à novela, fala sobre a boa fase profissional e revela os próximos projetos

Por Renata Magalhães
25 jul 2025, 09h00
Alice Wegmann
Alice Wegmann: “Sou uma pessoa insatisfeita com o mundo atual, quero que ele mude, e por isso não posso ficar calada” (Eusebio Mendonça/Divulgação)
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Pouco depois da eliminação do Fluminense da Copa Mundial de Clubes, Alice Wegmann conversou sobre a boa fase profissional e pessoal. Tricolor de carteirinha, a atriz carioca, que chegou a viajar para Orlando só para assistir a um dos jogos do time das Laranjeiras, não se deixou abalar pelo resultado: “Não poderia estar mais orgulhosa, estamos entre os quatro melhores do mundo”, vibrou, enquanto falava da casa do avô, o responsável por sua devoção ao clube.

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Aos 29 anos, ela aprendeu a lidar de forma saudável com competições no período em que foi atleta de ginástica olímpica, logo antes de se dedicar profissionalmente à atuação, carreira que completa a maioridade em 2025, com vinte papéis só no audiovisual. “Era muito insegura, hoje estou relaxada”, reflete Alice, que faz sucesso no horário nobre como a Solange Duprat do remake de Vale Tudo. Ela também acaba de estrear a terceira temporada de Rensga Hits!, série do Globoplay em que interpreta uma cantora sertaneja, e começa a preparação para um filme italiano, previsto de ser rodado no primeiro semestre do ano que vem.

Como assiste à repercussão da nova Solange de Vale Tudo? Desde 1988, a Solange já levantava questionamentos na sociedade. Vejo pessoas se inspirando, me marcando em postagens de trabalho. Esse é um questionamento dos millenials com a Geração Z: se são ou não preguiçosos. De um lado, temos a Maria de Fátima que só quer dinheiro fácil; do outro, uma workaholic ligada o tempo todo no telefone. É um debate atual e fundamental.

Você se vê na personagem? Sim, eu mesma já trabalhei mais do que meu corpo aguentava e precisei aprender sobre limites. Nenhum personagem dessa novela é perfeito, e isso que a torna tão interessante e cheia de debates. Mas Vale Tudo vem recebendo críticas justamente por tentar trazer discussões demais… Na verdade, o país está com discussões demais. Estamos falando de muita coisa, o tempo inteiro. A novela não é nada além do que um reflexo daquilo que está acontecendo. Estamos alinhados ao nosso tempo.

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Considera esse trabalho um divisor de águas na sua carreira? Tive a sorte de fazer muitas obras que foram marcantes na minha trajetória. Cada papel mostra onde ainda consigo chegar. Ano que vem vou fazer um filme italiano, será o primeiro longa em outra língua ó estou tendo aulas e treinando no Duolingo nos intervalos das gravações. Não gostaria de estar em outro lugar e, para mim, isso é o sinônimo de sucesso.

O sertanejo é o gênero mais ouvido em 24 capitais e no Distrito Federal, mas no Rio ele fica em sexto lugar. Depois de Rensga Hits!, sua relação com o estilo mudou? O Rio tem um elitismo cultural, ainda há certo preconceito. Meu pai sempre gostou de música brasileira, e a curiosidade dele despertou a minha. Ia aos shows da dupla Jorge & Mateus na adolescência, já fui até para festival de rodeio em Jaguariúna (São Paulo), mas como carioca acabava ouvindo mais funk, pagode e samba. A série me fez mergulhar de cabeça, especialmente no feminejo. Somos capitaneados por mulheres no roteiro e na direção, o que deu profundidade a esse recorte.

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O que a Raíssa, sua personagem na série, traz de novo na terceira temporada? Levantamos alguns questionamentos interessantes sobre sucesso. Ela consegue estourar como cantora e acaba se deslumbrando, esquecendo do que realmente sonha e como chegou até ali. Estamos chamando essa fase de “bad Raíssa”. Ela não é exatamente uma vilã, mas tem comportamentos questionáveis. Isso enriqueceu a personagem.

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Depois de três anos, é menos desafiador tocar e cantar em público? Mesmo já entendendo como funciona, ainda fico muito nervosa, pois não é o meu lugar de domínio. Mas as músicas são muito boas, os duetos têm potência e isso faz com que eu queira me divertir mais do que acertar. Não quero ser perfeita, quero ser feliz.

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Podemos esperar um álbum de Alice Wegmann? Acho muito difícil (risos). Talvez pequenas participações com amigos… Nós, artistas, estamos o tempo inteiro inventando coisas para se coçar. Mas minha prioridade agora é escrever e dirigir filmes, e terminar um livro de crônicas.

Recentemente você foi vista em clima de romance com o empresário Luiz Guilherme Niemeyer. Também está vivendo um auge na vida pessoal? Estou bem com a família, os amigos, o meu time e, sim, estou apaixonada. … um momento de realização como um todo.

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No podcast Não Importa, Gregorio Duvivier vive dizendo que você e João Vicente, com quem já viveu um affair e hoje contracena em Vale Tudo, deveriam ficar juntos. Como é essa relação? Sabe por que ele fala isso? Sou uma das poucas que suporta o João, que é uma pessoa dificílima (risos). Ele é um grande amor, mas claro que é uma brincadeira. Somos amigos há anos e já resolvemos essa história. Era um sonho trabalhar juntos e nos divertimos como se estivéssemos em Malhação, zoando com todo mundo. A gente é a quinta série do elenco.

 Você costuma frequentar manifestações sociais e políticas, e recentemente esteve em uma contra a jornada 6×1. O que responde para quem diz que essa luta não é sua? Eu consigo ter folga, mas a equipe trabalha 6×1 tendo que pegar condução e passando horas no trânsito, sem tempo para família ou lazer. Sou uma pessoa insatisfeita com o mundo atual, quero que ele mude, e por isso não posso ficar calada. Uso meu alcance a favor das causas que acredito. Sua carreira completou 18 anos.

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Como foi crescer sob o olhar público? Atuar é uma experiência muito engrandecedora por nos apresentar realidades muito diferentes, que expandem a mente e a capacidade de empatia. Ao mesmo tempo, são muitos julgamentos. Mas essa é a graça de envelhecer: eles vão se esvaziando. Era muito insegura e hoje estou relaxada. Várias mulheres quebraram barreiras para que pudéssemos aproveitar mais as nossas fases, sem tanta pressão.

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