Anitta conta que foi estuprada aos 14 anos: ‘Cama cheia de sangue’

Revelação foi feita nesta quarta (16), no primeiro episódio de série documental na Netflix; 'Faz pouco tempo que parei de achar que a culpa era minha'

Por Cleo Guimarães
16 dez 2020, 14h13
A imagem mostra a cantora Anitta, de costas, vestida de maneira sexy
Revelações: cantora, que se chama Larissa, contou que foi depois do estupro que nasceu a persona Anitta (Instagram/Reprodução)
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Estrelada por Anitta, a série documental “Made in Honório” estreou nesta quarta (16), na Netflix, com uma revelação da cantora: ela conta que foi estuprada aos 14 anos por um namorado agressivo. “Eu tinha bastante medo das reações dele quando estava estressado e acabei perguntando se ele queria ir para um lugar só nós dois. Rapidamente, ele parou o estresse dele, perguntou se eu tinha certeza, e eu falei que sim. Mas hoje tenho plena certeza que falei ‘sim’ porque estava com medo. Quando cheguei lá, realizei que não era certo fazer aquilo por medo e disse que não queria mais, mas ele não ouviu. Ele só queria fazer o que queria fazer. Quando ele acabou, foi abrir uma cerveja e eu fiquei olhando para a cama cheia de sangue”.

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O crime, ela conta, foi o estopim para que a adolescente Larissa criasse a persona Anitta – a mulher sexy, empoderada e devoradora de homens (e mulheres também) que faz sucesso há anos no showbizz mundial, batendo recorde atrás de recorde. “Para todos vocês que se perguntam de onde nasceu a Anitta, nasceu daí. Nasceu da minha vontade e necessidade de ser uma mulher corajosa, que nunca ninguém pudesse machucar, fazer chorar, magoar e que sempre tivesse uma saída pra tudo. Eu criei essa personagem aí.”

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Em outra parte do episódio, ela afirma ter se sentido, de certa forma, culpada pela violência que sofreu. “Faz muito pouco tempo que eu parei de achar que isso era culpa minha, que eu parei de achar que eu causei isso pra mim. Eu sempre tive medo do que as pessoas vão falar. ‘Como ela pode ter sofrido isso e hoje ser tão sensual, fazer tanta coisa?’ Eu não sei. Eu só sei que peguei isso que vivi e transformei em uma coisa para me fazer sair por cima, sair melhor”. A série, com direção artística de Andrucha Waddington e direção de Pedro Waddington, foi gravada entre setembro e dezembro de 2019, e acompanhou a cantora em sua rotina 24 horas por dia.

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O programa, a princípio, seria a segunda temporada de Vai, Anitta, mas ganhou novo nome. Ele será exibido em seis episódios de meia hora cada. “Dessa vez, estamos contando mais sobre a minha intimidade, os bastidores da minha vida”, disse a cantora, em entrevista coletiva. “Resolvi usar a série para explicar de onde a Anitta surgiu – é uma história triste, mas vai fazer muito sentido para todos”.

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