Arquiteta do Leblon: ‘Foi sem querer que ele arrancou o biquíni’

Aline Araújo fala a VEJA RIO sobre confusão nas ruas do Leblon; imagens da briga entre mulheres viralizaram na internet

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 27 set 2020, 13h44 - Publicado em 27 set 2020, 13h21
Barraco: cenas de uma noite no Leblon; na última foto, o momento em que a mulher de biquíni exibe os seios, depois de ter o sutiã arrancado pelo namorado da arquiteta Aline Araújo (Twitter/Reprodução)
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“O problema foi elas ficarem botando a boca no peito uma da outra”. Assim a arquiteta Aline Araújo explica o que a levou a jogar uma garrafa d’água na direção de um carro conversível que desfilava com duas mulheres de biquíni na noite desta sexta (25), na Rua Dias Ferreira, no Leblon. Ao levar a garrafada, uma das mulheres, identificada depois como Sheila, pulou do carro e partiu para cima da mesa onde a arquiteta estava e lhe deu um soco e um empurrão. Antes de o veículo dar a partida, o namorado de Aline correu em direção ao conversível e arrancou a parte de cima do biquíni da mulher, que balançou os seios em sua direção, enquanto os frequentadores da rua gritavam “piranha”. As cenas viralizaram na web e o assunto está entre os mais comentados do Twitter.

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O que te levou a jogar a garrafa na direção do carro onde as mulheres estavam? O problema não é elas estarem de biquíni. Isso é normal, óbvio que poderiam estar. Eu moro perto da praia, passo o dia de biquíni. O problema é que elas estavam se beijando, desciam e botavam a boca no peito uma da outra, passavam a mão dentro do biquíni, beijavam o motorista, todo mundo junto. Uma baixaria.

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Como tudo aconteceu? Eu nem estava olhando para esse carro, estava de costas para a rua. Uma amiga que estava na mesa viu as mulheres se beijando, fazendo aquilo tudo e disse: ‘Nossa!’. Uma das duas crianças da mesa não parava de olhar. Aí eu vi o que estava acontecendo, virei o rostinho dela para o lado e falei ‘Não olha pra isso não’. Quando o carro andou, eu joguei a água. Mas minha intenção ao jogar era ser lúdica com as crianças, tanto que falei para elas: ‘Vamos apagar esse fogo!’.

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O que você pensou quando uma das mulheres desceu do carro e veio na sua direção? Eu não imaginei que ela ia me bater. Achei que fosse me xingar, e eu ia falar de boa. Quando vi, ela já tinha pulado do carro e estava vindo  parecendo o Robocop na minha direção, irritadíssima. Me deu dois socos e um empurrão só porque eu joguei água. Gente, mas ela estava de biquíni!

Seu namorado arrancou o biquíni dela logo depois. Sim, mas foi sem querer. Ele queria segurá-la até a chegada a polícia, já que ela me agrediu. A ideia era segurar o braço dela, mas ela estava molhada, se esquivou e ele acabou arrancando a parte de cima sem querer. Foi uma cena surreal, o Togu (restaurante) inteiro aplaudiu quando eles foram embora, chamaram a mulher de piranha. As pessoas ficaram indignadas.

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Você publicou um vídeo, e depois apagou, no qual diz que elas deveriam estar drogadas e dá a entender que são garotas de programa. Uma delas diz que vai te processar. Se arrepende? Não. Eu recebi um áudio dizendo que elas são garotas de programa de uma casa de massagem na Barra, e que já tinham feito essa mesma cena do carro na Olegário Maciel para divulgar a casa. Apaguei o vídeo depois porque um amigo que é delegado disse que seria melhor fazer isso, mas eu acho mesmo que são garotas de programa e estavam drogadas. Bêbado todo mundo já ficou. Ali é outra coisa, foi pesado.

Veja os vídeos abaixo:

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