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Cariocas do Ano 2025: confira a lista completa de vencedores

Entre os laureados estão Debora Bloch, Xande de Pilares e o sargento Henrique Bruto, que resgatou mulher que se afogava na Praia de Itacoatiara, em Niterói

Por Marcela Capobianco
17 dez 2025, 09h55 • Atualizado em 17 dez 2025, 10h48
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Cariocas do Ano: catorze personalidades exaltadas (Leo Lemos/Veja Rio)
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  • Uma noite de emoção e discursos potentes. Assim foi a cerimônia da 19ª edição do Cariocas do Ano, premiação de VEJA RIO para exaltar personalidades de diferentes áreas de atuação que, ao longo de 2025, se empenharam, com muito esforço e dedicação para fazer desta cidade um lugar melhor.

    Sob comando de Fernanda Thedim, editora-chefe de VEJA RIO, e Bruno Chateaubriand, colunista da publicação, catorze cariocas de nascimento ou por adoção foram homenageados.

    A abertura ficou a cargo de Mauricio Lima, CEO da Editora Abril, que destacou que o Cariocas do Ano não é só mais um evento, mas parte importante da própria trajetória.

    A primeira homenageada a subir ao palco foi a bióloga e professora doutora da UFRJ Tatiana Coelho de Sampaio, à frente do revolucionário estudo que desenvolveu a polilaminina, substância capaz de reverter lesões recentes na medula.

    Ela recebeu o troféu das mãos de Bruno Drummond de Freitas, de 31 anos, que ficou tetraplégico em 2018, após um acidente de carro e, ao participar dos testes, recuperou totalmente os movimentos. “Confesso que a rotina no laboratório é mais fácil, mas é uma honra ter o trabalho reconhecido. É uma oportunidade de divulgar o trabalho da universidade”, resumiu Tatiana, que comanda uma equipe de cerca de quinze pesquisadores.

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    Em seguida, a empresária Paula Lavigne recebeu o troféu na categoria ativismo. Por duas vezes neste ano, ela conseguiu mobilizar a classe artística e a sociedade civil para cobrar políticos contra as PEC da Blindagem – que ficou conhecida como a PEC da impunidade – e da dosimetria.

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    “Fiquei surpresa com o convite, porque nunca ganho prêmio, só levo bronca. Sou uma produtora, uma soldada da cultura, e as pessoas só costumam lembrar de mim quando um evento dá errado”, brincou. “Agora os artistas estão voltando às ruas e isso é importante não só para eles, mas para todo o Brasil”, observou.

    A postura incansável de Paula, aliás, foi citada por outros vencedores, como Xande de Pilares, que levantou o troféu na categoria música, e Debora Bloch, a Carioca do Ano na televisão.

    Zezé Motta venceu na categoria teatro e destacou que vida de artista “não é só glamour.” “Existe muita ralação e receber o reconhecimento mostra que estamos no caminho certo”, disse ela, que encarou este ano o primeiro monólogo da carreira, para comemorar seis décadas de dedicação à arte.

    No quesito meio ambiente, Alexandre Bianchini, vice-presidente da Aegea, que detém a Águas do Rio, foi o campeão, pelo projeto de despoluição da Baía de Guanabara. “Um dos principais pontos do trabalho é que a gente não só preza pelo meio ambiente, mas leva dignidade à população vulnerável”, afirmou, explicando que muitos moradores de favelas como Pavão Pavãozinho, na Zona Sul, passaram a ter água encanada pela primeira vez.

    Paulo Dutra, diretor-geral do Flamengo, representou todo o time e a nação na categoria esporte, com direito a execução do hino.

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    O sargento Henrique Bruto, promovido por bravura após resgatar uma mulher que se afogava na Praia de Itacoatiara, venceu na categoria cidadania. “Posso dizer que meu escritório é na praia e sou muito grato por poder guardar vidas”, apontou. Ele recebeu o prêmio das mãos da deputada estadual Tia Ju.

    Na categoria eventos, Igor Marques, secretário de comunicação do governo do estado do Rio de Janeiro, subiu ao palco para laurear Duda Magalhães, presidente da Dream Factory, que organizou a Maratona do Rio, a ArtRio e trouxe de volta a Árvore de Natal da Lagoa.

    Já Beatriz Milhazes recebeu o troféu nas artes plásticas. “Acho que viver no Rio me ajudou a alcançar projeção internacional. As belezas e os contrastes da cidade são inspiradores”, reparou a artista plástica, cuja obra é uma das mais valiosas do planeta.

    Um momento arrepiante foi a homenagem póstuma a Preta Gil, representada pela DJ Jude Paulla, grande amiga da cantora, falecida em 20 de junho. “Uma das grandes dificuldades do tratamento que Preta enfrentou nos Estados Unidos foi ficar longe do Rio. Ela era apaixonada por essa cidade, amava viver aqui, e ela ainda vive dentro de quem a amava”, pontuou.

    Já em negócios, o prêmio foi para Alberto Griselli, CEO da Tim Brasil, que apoia diversas iniciativas musicais na cidade, como o Rock in Rio. “Não sou carioca, como podem ver pelo meu sotaque, mas me casei aqui e meus filhos nasceram aqui. Essa cidade é acolhedora e altamente cultural”, notou o italiano.

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    Andrucha Waddington, diretor de Vitória, a segunda maior bilheteria do cinema brasileiro em 2025 e Ângela Diniz: Assassinada e Condenada, sucesso no streaming, foi o vencedor na categoria cinema. “O Rio é uma das capitais culturais do Brasil e me orgulha muito morar aqui e trabalhar aqui. Sou apaixonado por andar pela cidade, pelas praias e pelas casa de sucos, algo que só existe aqui”, destacou.

    Já em cultura, Ilda Santiago, diretora-executiva do Festival do Rio, levantou o troféu e frisou a importância do cinema contar boas histórias, e elas são abundantes numa cidade como o Rio.

    Por fim, Debora Bloch foi aclamada Carioca do Ano na televisão, por sua magnética Odete Roitman. “O artista sempre espera reconhecimento do público, mas nunca sabe se ele realmente virá. Isso aconteceu em Vale Tudo”, refletiu a atriz, nascida em Belo Horizonte, mas moradora do Rio desde a adolescência. Debora ainda chamou a atenção para a desigualdade na capital fluminense. “Os moradores dos complexos da Penha e do Alemão merecem o mesmo tratamento que um morador da Zona Sul e da Barra”, protestou.

    Confira a lista completa de vencedores:

    Tatiana Coelho de Sampaio – ciências

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    Paula Lavigne – ativismo

    Zezé Motta – teatro

    Alexandre Bianchini – meio ambiente

    Flamengo (representado por Paulo Dutra, diretor-geral do clube)

    Xande de Pilares – música

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    Sargento Henrique Bruto – cidadania

    Duda Magalhães – eventos

    Beatriz Milhazes – artes plásticas

    Preta Gil – homenagem póstuma (representada por Jude Paulla)

    Alberto Griselli – negócios

    Andrucha Waddington – cinema

    Ilda Santiago – cultura

    Debora Bloch – televisão

    CARIOCAS DO ANO 2025 é uma realização de VEJA RIO com patrocínio de Light e Alerj, apoio institucional do Governo do Estado do Rio de Janeiro e parceria de Salton e Castas Importadora.

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