Cariocas do Ano: Alexandre Accioly recebe o prêmio O Rio Agradece

O plano não é pequeno, como costuma ser com este empresário de 62 anos, que quer converter o Roxy Dinner Show em parada obrigatória para turistas

Por Paula Autran, Marcela Capobianco, Pedro Landim, Renata Magalhães
20 dez 2024, 06h01
Alexandre Accioly
Alexandre Accioly: "Copacabana tem potencial para se tornar a Broadway brasileira" (Ana Branco/Agência O Globo)
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Alexandre Accioly lembra até hoje o dia em que se reuniu com os amigos para assistir à estreia de Guerra nas Estrelas no elegante Cine Roxy, em Copacabana. Passadas cinco décadas, o tradicional cinema frequentado por gerações de cariocas em Copacabana acabou por se transformar no Roxy Dinner Show, após uma reforma de quase dois anos que consumiu 65 milhões de reais.

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E, por trás das aveludadas cortinas douradas, está… O próprio Accioly. Na estreia do espetáculo Aquele Abraço, em outubro, ele conta ter sentido um nó lhe apertando a garganta ao ver que o plano tinha mesmo se concretizado. O lugar está ainda mais luxuoso que à época da inauguração, em 1938. “Minha missão acaba de começar. É preciso um trabalho de formiguinha para fazer com que entendam que não se trata de uma casa de shows comum, mas de um cineteatro com uma apresentação permanente, exibida após um ótimo jantar”, explica o empresário, que, literalmente, veste a camisa — desfila agora com uma polo bordada com a logomarca do Roxy.

No primeiro mês de funcionamento, o empreendimento, que tem como sócio o empresário Dody Sirena, operou com 60% da ocupação. O plano é que o Roxy Dinner Show se torne um programa tão imperdível para quem vem de fora quanto o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar. “Com o Blue Note e a volta do Teatro Villa-Lobos, Copacabana tem plena condição de se tornar a nossa Broadway. O brasileiro viaja para assistir a musicais em Nova York. Agora é só vir ao Rio”, aposta Accioly, exaltando o espetáculo à frente de um superpainel de LED, em que cinquenta bailarinos e cantores entoam clássicos do cancioneiro popular.

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O dia a dia de Accioly se divide entre outros projetos, como as academias BodyTech, a casa de shows Qualistage e a revitalização do Jardim de Alah. O espaço, de 95 000 metros quadrados entre Leblon e Ipanema, terá 8 000 de área construída, com lojas, restaurantes, uma zona de alimentação inspirada no famoso Mercado da Ribeira, de Lisboa, além de quadras, parcão e museu a céu aberto. “No máximo em março vamos começar a obra”, garante o carioca de 62 anos, que agora tem na mira o complexo Lagoon, às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas. A cidade agradece.

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