Coronavírus: ‘Não há nem cheiro de lockdown neste momento’, diz Paes

Determinação de medidas mais rígidas de isolamento caberá aos técnicos da secretaria de Saúde, mas prefeito diz que "não descarta nada nunca"

Por Cleo Guimarães
21 jan 2021, 12h08
A imagem mostra o prefeito Eduardo Paes no púlpito, rezando
Eduardo Paes na missa de São Sebastião: 'Decisão sobre lockdown não vai ser baseada em achismo' (Beth Santos/Prefeitura do Rio de Janeiro)
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No momento em que os números da epidemia de coronavirus não param de subir na cidade (e no estado), e as praias, bares e pólos gastronômicos do Rio voltam a ficar lotados  – como mostra este vídeo nas ruas do Leblon -, a expressão em inglês ‘lockdown’ retornou ao vocabulário cotidiano de integrantes do poder municipal.

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Ao participar da missa solene na Basílica de São Sebastião, na Tijuca, nesta quarta (20), o prefeito Eduardo Paes não descartou a possibilidade de botar em prática o conceito do ‘bloqueio total’ – mas isso não ocorreria agora, pelo contrário. “No momento não há nem cheiro de lockdown. Aqui não tem achismo, tem ciência. Até porque diz respeito à saúde das pessoas. No dia que os técnicos falarem para eu plantar bananeira e implantar o lockdown farei na hora”.

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As imagens de praias lotadas viralizaram na internet e a possibilidade de voltar a impor algum tipo de restrição na orla já começa a ser discutida na secretaria de Saúde. “A Prefeitura não vai conseguir fiscalizar tudo. Estamos identificando as áreas de maior risco para podermos fazer bloqueios de modo inteligente”, disse o secretário Daniel Soranz ao Bom Dia Rio desta quinta (21). Segundo Soranz, “lockdown não se aplica neste momento”.

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O estado do Rio registrou mais de 4 mil novos infectados por coronavírus em 24 horas e registra, de acordo com boletim divulgado nesta quarta (20),  490.821 casos de contaminação e 28.215 óbitos (189 a mais que no levantamento anterior). Na capital, são 182 032 casos confirmados e 16 399 mortos desde o início da pandemia.

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