Artistas apoiam Giovanna Ewbank após caso de racismo em Portugal; veja
Titi e Bless, filhos dela e de Bruno Gagliasso, foram xingados de "pretos imundos". A atriz confrontou a agressora e o ator chamou a polícia
A atriz e apresentadora Giovanna Ewbank recebeu apoio de famosos depois que um vídeo em que ela reage a um ataque racista a seus filhos Titi e Bless viralizou. Eles estavam no restaurante Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, em Portugal, quando uma mulher, branca, gritou ofensas racistas para os filhos de Giovanna e Bruno Gagliasso e um grupo de turistas angolanos.
+ A causa da morte do filho de Abilio Diniz, em Paraty
No vídeo em questão, Giovanna aparece gritando com a mulher que atacou as crianças. “Racista nojenta, uma filha duma p*. Isso que você é, horrorosa, feia, você é nojenta”, diz ela, ao que a mulher responde: “Olha pra você!”. A brasileira, então rebate: “Olha a tua cara! Que pena de você, dá pena. Você é uma nojenta. Você merece sabe o quê? Você merece soco, você merece uma porrada na sua cara. Isso que você merece.”
Bruno chamou a polícia e a agressora foi presa, mas já foi liberada. A polícia que confirmou a soltura ao jornal português Público após atestar que ela estava alcoolizada. As testemunhas ainda devem ser ouvidas pela polícia.
+ Após polêmica de Caio Castro, Gabriel Medina faz piada
Enquanto isso, a defesa que a atriz fez dos filhos repercutiu entre os famosos. Icaro Silva, que é amigo da família, fez um post no Instagram. “Giovanna Ewbank, minha irmã leoa, exalto tua força e valorizo teu autocontrole, porque sei bem o sentimento que esse tipo de ataque desperta. Te amo muito e celebro sua família apaixonante, todos os dias”, escreveu ele.
+ O deboche de Marcius Melhem sobre a demissão de Dani Calabresa
Em seguida, ele perguntou se os leitores podiam imaginar o que vivem as mães pretas e aproveitou para lembrar o caso do menino Miguel, de 5 anos, que morreu após ser deixado sozinho no elevador pela patroa de sua mãe, Sari Corte Real. Silva terminou o texto dizendo: “Brancos, aprendam com Giovanna Ewbank”.
+ O conselho de Jojo Todynho sobre Caio Castro para a mulherada
O influenciador Felipe Neto aplaudiu a atitude da atriz ao defender os filhos. “Racista se trata na porrada ou na humilhação pública. Não há outro caminho. Parabéns, Gioh. Serei sempre seu fã”, postou no Twitter.
+ Paolla Oliveira e Diogo Nogueira: perseguição poderá ter penas maiores
Racista se trata na porrada ou na humilhação pública. Não há outro caminho.
Parabéns, Gioh. Serei sempre seu fã.
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) July 30, 2022
A humorista Dadá Coelho foi outra que apoiou a reação da atriz. “Estamos com Giovanna Ewbank até o talo! #FogoNosRacistas”, comentou.
+ A explicação de Caio Castro sobre por que se incomoda em bancar date
Estamos com @gioewbank até o talo! #FogoNosRacistas
— Dadá Coelho (@dadacoelho) July 30, 2022
No domingo (31), Bruno e Giovanna concederam uma entrevista a Maju Coutinho, no Fantástico, da Globo, onde contaram o que aconteceu. “O Bruno mandou chamar a polícia, e eu vi que eles estavam um pouco mais recuados, e então comecei a entender que eram ofensas racistas. Ela disse muitas coisas, entre elas ‘pretos imundos'”, disse a atriz.
+ Por que Dani Calabresa encerrou contrato fixo com a Globo
Em entrevista exclusiva a @majucoutinho no #Fantástico, o casal deu detalhes sobre os ataques racistas que seus filhos sofreram em Portugal. Saiba mais: https://t.co/R58UI0KLH1 pic.twitter.com/896q2vz6ra
— Fantástico (@showdavida) August 1, 2022
Ela também observou que, se fosse negra, sua denúncia não teria sido tratada da mesma forma. “Ela não esperava que eu, uma mulher branca, fosse confrontá-la daquela maneira. Eu sei que, por isso, eu também ia ser validada, não ia sair como raivosa ou louca como tantas mães pretas que são invalidadas todos os dias por serem leoas como eu fui”, completou a atriz.
+ Anitta é vítima de deepfake e tem rosto usado em vídeo de sexo
Giovanna não conteve as lágrimas ao lembrar da violência sofrida pelos filhos. “É muito cruel pensar que eles têm que ser fortes já com sete e nove anos, que precisam ser preparados para combater o racismo. São apenas duas crianças, deveriam estar vivendo sem se preocupar com nada, mas já são colocadas nessa situação”, lamentou.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui