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Paes faz apelo ao governo federal: ‘Entreguem a porcaria da vacina!’

Prefeito afirmou que atualmente a cidade é o epicentro dos casos de Covid-19 e pediu celeridade ao Ministério da Saúde

Por Cleo Guimarães
13 ago 2021, 11h53
A imagem mostra o prefeito eduardo paes
Eduardo Paes: "A me chamar de vagabundo, nem parece que quem está falando é o presidente da República que menos trabalha na História". (Veja/Reprodução)
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Acabou a paciência de Eduardo Paes com o Ministério da Saúde. Na divulgação do 32º boletim epidemiológico, na manhã desta sexta (13), o prefeito criticou duramente a demora no envio de remessas da vacina para a cidade e cobrou uma atitude urgente do governo federal. A falta do imunizante levou a prefeitura a suspender por dois dias o calendário de vacinação, retomado hoje.

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“Agradeço ao governo federal. Eles compram, pagam, adquirem. Palmas para eles todos, mas entreguem a porcaria da vacina”, cobrou o prefeito, que continuou: “Não vou ficar com dedos. Eu tenho o maior respeito pelo ministro (Marcelo) Queiroga, mas cumpro o meu papel de chamar a atenção”, afirmou o prefeito.

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Paes admitiu que a cidade vem tendo uma alta no número da casos de coronavírus por causa da circulação da variante Delta e fez um apelo por maior celeridade e organização na distribuição das vacinas. “Nesse momento o lugar com mais casos em crescimento no Brasil é o Rio de Janeiro. Graças a Deus, isso não está se transformando em óbitos, porque temos estrutura e avançamos na vacinação. Mas o epicentro da pandemia nesse momento, em número de casos, é o Rio”.

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Para o prefeito, não é aceitável que diante deste cenário, uma “operação de guerra” ainda não tenha sido montada. “Não consigo entender, é uma logística que me parece relativamente simples”, disse. E explicou seu ponto de vista: “Eu tenho que distribuir para 290 lugares (número de postos de vacinação e clínicas da família da cidade). O estado tem que distribuir para 92 municípios. O governo federal tem que mandar voo para 26 estados. Não dá pra entender o que que se faz para esta logística ser tão complicada. Os aviões da FAB tinham que estar de prontidão. Se tem burocracia da Anvisa, acelerem a burocracia da Anvisa”.

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