Parque da Cidade move montanhas de fiéis adeptos de natureza e cultura
Ensaios de Pedro Miranda, café, museu, oficinas e exposições que acontecem de quinta a domingo já reúnem 9 000 pessoas por mês no local
O poeta Chacal chama de missa de domingo. E, de fato, um grupo de fiéis frequentadores bate religiosamente ponto ali desde o ano passado. Foi na pandemia que o Parque da Cidade se tornou um refúgio para cariocas em busca de um providencial respiro.
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Sem portas, o espaço nunca foi fechado, ao contrário do Museu Histórico da Cidade, que fica lá dentro e não podia funcionar. Mas aí o museu reabriu, reformado, em maio de 2021, e todo o parque ambiental ganhou novos ares. Em outubro, o cantor e compositor Pedro Miranda começou a fazer ensaios na varanda, para alegria de famílias que passaram a estender toalhas no chão para assistir a ele.
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“Aquilo foi um presente, uma apropriação espontânea movida pela demanda por arte ao ar livre num momento em que os ambientes a céu aberto foram redescobertos”, explica Vera Saboya, gerente de equipamentos culturais da Secretaria Municipal de Cultura, que aproveitou o embalo.
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Hoje, os ensaios, o café, as oficinas e as exposições que acontecem de quinta a domingo já reúnem 9 000 pessoas por mês. Vamos lá?