Pretinho da Serrinha: “A pandemia atingiu a minha criatividade”

O músico participou do projeto Cena Carioca, com a colunista Rita Fernandes, nesta sexta (31) no Instagram da Veja Rio

Por Bruna Motta
Atualizado em 17 ago 2020, 20h22 - Publicado em 31 jul 2020, 19h22
Pretinho da Serrinha de blusa preta jogando o cavaquinho para a frente, com as mãos em torno dele, mas sem encostar.
Pretinho da Serrinha: show ao lado de Wilson Simoninha - (Leo Aversa/Divulgação)
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O cantor e compositor Pretinho da Serrinha foi o convidado desta sexta (31) do Projeto Cena Carioca, série de lives conduzidas pela jornalista e colunista de VEJA Rio Rita Fernandes no Instagram da publicação. Durante o encontro on-line, Pretinho contou como está enfrentando a pandemia causada pelo novo coronavírus e também relembrou o passado, contando como nasceu a música Burguesinha, sucesso dele em parceria com o cantor Seu Jorge. Abaixo, confira trechos da conversa:

Bloqueio Criativo

“Quem é músico está acostumado a ter meses com menos shows, outros com mais apresentações. Mas a pandemia zerou o número de shows. Eu e meus colegas músicos ficamos pensando o que fazer, tentar inventar algo que ninguém criou, mas chega o momento que a pandemia atinge a criatividade, começamos a dar uma travada. No início eu estava conseguindo fazer música, até me espantei. Mas agora estou sem ânimo. Até passo bem a segunda, a terça e a quarta-feira…Mas chega a sexta-feira, eu lembro da correria do trabalho, e fico triste”.

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Início da carreira

“Comecei na bateria do bloco Pena Vermelha no final dos anos 80, com 10 anos. Nunca quis me envolver com as crianças, sempre fui um moleque velho. Insisti muito para me deixarem tocar com os adultos, até que consegui. No ano seguinte, fui convidado a entrar no Império do Futuro, primeira escola mirim da Império Serrano. Acabei virando diretor da bateria, não só da mirim, em um ano”.

Influências

“Deus no céu, Dona Ivone Lara na terra. Meu samba favorito do Império, claro, é dela. A minha geração tem músicos brilhantes, como Arlindo Cruz. E também os clássicos, Beto sem Braço, Aloísio Machado. Nem vou falar da turma que eu não conheci, mas tenho vários ídolos. Tem muita gente boa”.

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Seu Jorge

“Fazia parte da banda do Dudu Nobre, que é primo do Seu Jorge. Nos conhecemos num show e ele me convidou para participar da gravação de uma música do disco que ele gravaria em seguida. Acabei gravando dez músicas, fiquei até com tendinite. Viramos amigos e eu acabei entrando na composição. Fizemos juntos Mina do Condomínio, mas o nosso maior sucesso, Burguesinha, foi criado de maneira tão leve, depois de uma cerveja num dia cheio no estúdio. Fizemos pensando em implicar com as meninas, colocar pilha, mas elas adoraram”.

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