Suas majestades: quem são as rainhas de bateria da Sapucaí em 2025
De famosas como Paolla Oliveira e Sabrina Sato a crias das escolas como Evelyn Bastos e Mayara Lima, veja as beldades que ocupam o posto no Grupo Especial

Acadêmicos do Grande Rio: Paolla Oliveira
Uma das rainhas de bateria mais populares, Paolla Oliveira anunciou que se despede do cargo neste ano. Ela irá se dedicar ao papel de Heleninha Roitman do aguardado remake da novela Vale Tudo, que estreia dia 31 de março na Globo, além de estar passando por um problema de saúde de um familiar. Paolla desfilou no posto em 2009 e 2010. Em 2020, retornou, tendo desfilado pela escola quando a Grande Rio foi campeã do Grupo Especial pela primeira vez, em 2022. Ela sai da função com o coração apertado. “Eu vou me despedir desse posto. Mas nunca, jamais do carnaval, jamais da Grande Rio. O Carnaval mora em mim”, diz a atriz.
Acadêmicos do Salgueiro: Viviane Araújo

Também muito querida pelo público, Vivi é a rainha de bateria do Grupo Especial que está há mais tempo no posto: são 17 anos no Salgueiro. Ela também é rainha de bateria da Mancha Verde, em São Paulo, e desfilou por muitas escolas no Rio antes de se firmar na Vermelha e Branca, mas hoje seu nome está muito ligado ao da escola tijucana. Desfilou grávida de cinco meses na Sapucaí, em 2022, e se emocionou no ensaio técnico de 2025 ao levar o filho para o lugar.
Beija-Flor: Lorena Raissa

Aos 18 anos, Lorena é a rainha de bateria mais jovem do Grupo Especial. Esse é seu terceiro ano no posto, mas sua estrada com a Beija-Flor é longa: cria de Nilópolis e integrante de uma família ligada à escola, ela desfila pela agremiação há doze anos. Lorena irá cruzar a Avenida grávida de quatro meses, em uma coincidência com a história de sua mãe: passista da Beija-Flor, Aline Souza, entrou em trabalho de parto ao voltar de um ensaio técnico na Sapucaí, em 29 de janeiro de 2007. Os quatro ônibus com integrantes da escola foram para a maternidade para esperar a chegada da futura rainha de bateria.
Estação Primeira de Mangueira: Evelyn Bastos

Evelyn também tem uma longa trajetória como rainha de bateria: este será seu 12º ano ocupando o posto na Verde e Rosa. Nascida e criada na Mangueira, desfilou pela primeira vez aos 4 anos na escola mirim Mangueira do Amanhã. Aos 11, tornou-se a mais jovem passista a desfilar pela Mangueira. Com 17 anos, tornou-se musa. A paixão pela escola vem de família: sua mãe, Valéria Bastos, foi rainha na agremiação entre 1987 e 1989. Atualmente, além de reinar à frente da bateria dos mestres Taranta Neto e Rodrigo Explosão, a beldade ocupa duas outras funções no Carnaval: é diretora cultural da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) e presidente da Mangueira do Amanhã.
Imperatriz Leopoldinense: Maria Mariá

Complexo do Alemão, Maria Mariá, de 22 anos, chega ao terceiro desfile como rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense, posto que foi a mais jovem a assumir na agremiação e no qual logo se destacou. Ela faz parte da escola desde criança, quando desfilava na ala mirim. Antes do anúncio, integrava a ala das passistas. A escolha de Maria Mariá como rainha fez parte de uma política de reaproximação da Imperatriz com a comunidade do Alemão. Faixa-preta de taekwondo, a bela comanda no lugar onde cresceu um projeto social ligado ao esporte, o Legado TKD.
Mocidade Independente de Padre Miguel: Fabíola de Andrade

Natural de Alvorada (RS), Fabíola desfila pela segunda vez à bateria da Mocidade. Antes de ser rainha, foi musa da escola de Padre Miguel, em 2016, e, nos últimos anos, saía no carro abre-alas. Ela é casada com o patrono da escola de samba, o contraventor Rogério de Andrade, com quem tem dois filhos. Os dois se conheceram quando ela começou a trabalhar como secretária dele. No anúncio de que ela ocuparia o posto, a bela surgiu usando uma gargantilha dourada com o nome do amado, replicando um emblemático momento na carreira de outra rainha de bateria, Luma de Oliveira, que em 1998 desfilou com uma coleira com o nome do então marido, Eike Batista. Para fazer bonito à frente da bateria Não Existe Mais Quente, ela tem aulas de samba
Paraíso do Tuiuti: Mayara Lima

Mayara ainda era princesa de bateria na Tuiuti quando um vídeo em que esbanjava samba no pé em sincronia com a Super Som viralizou, em 2022. Conclusão: ela acabou alçada ao posto de rainha no Carnaval seguinte. Sua estreia no mundo do samba foi na Aprendizes do Salgueiro, aos 10 anos. Lá, chegou a integrar a ala de passistas do Salgueiro, sob o comando de Carlinhos Salgueiro, um dos coreógrafos mais premiados da folia carioca. Em 2011, aos 14 anos, passou a frequentar a Paraíso do Tuiuti e também entrou para a ala de passistas da agremiação. Aos poucos, foi se destacando: virou destaque de chão, depois princesa da bateria e, finalmente, rainha.
Portela: Bianca Monteiro

Carioca de Madureira, Bianca está no posto desde 2016, mas sua história com a Portela vem de família, já que seu pai, Paulo Monteiro, foi diretor de harmonia da escola e a levava para a quadra desde criança. Quando a filha se tornou rainha de bateria, ele saiu da função para se tonar apoio dela. Aos 13 anos, a bela estreou como passista da Azul e Branca. Ela é fundadora do projeto social Oficina de Artes Paulo da Portela, que oferece aulas sobre a cultura do samba na Portelinha (antiga quadra da agremiação e hoje quadra da Velha Guarda da Portela).
Unidos de Padre Miguel: Andressa Marinho

Aos 22 anos, Andressa, a Dedê, estreia como rainha de bateria no ano em que a escola volta a desfilar no Grupo Especial, após nada menos que 52 anos. Cria da comunidade da Vila Vintém, ela estreou no universo do Carnaval com apenas 5 aninhos, como passista na escola mirim coirmã, Estrelinha da Mocidade. Aos 7, entrou para a Unidos de Padre Miguel. Passista da escola, no ano passado ela foi eleita musa da comunidade, que, agora, comemora seu reinado à frente da Vermelha e Branca da Vila Vintém.
Unidos de Vila Isabel: Sabrina Sato

Nascida e criada em Penápolis (SP), Sabrina estreou à frente da Swingueira de Noel em 2011, sendo a segunda rainha da bateria mais antiga do Grupo Especial, atrás apenas de Viviane Araújo, do Salgueiro. A apresentadora e ex-BBB, que é muito querida pela comunidade, reinou à frente da bateria de forma consecutiva até 2019. Em 2020, assumiu o posto de rainha da escola, voltando para o posto de rainha de bateria em 2022. Além da Vila Isabel, Sabrina é rainha de bateria da Gaviões da Fiel, em São Paulo.
Unidos do Viradouro: Erika Januza

Erika Januza chega a seu quarto ano reinando diante da bateria da Viradouro. Nascida em Contagem (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ela foi descoberta andando na rua, na capital mineira: uma pessoa a abordou, perguntando se ela sabia sambar e se gostaria de participar da corte do Carnaval. Ela aceitou o convite e foi eleita princesa no concurso de 2010. Participou de muitos eventos com baterias-show até receber o convite para atuar na série Suburbia (2012), da Globo, que a alçou à fama. Já no Rio, estreou no Império da Tijuca, em 2015, e saiu na escola também em 2016. Em 2019, foi musa do Vai-Vai, no em São Paulo, e da Grande Rio. Em 2020, desfilou no Salgueiro. Desde 2022, é rainha de bateria da escola de Niterói, pela qual foi campeã, no ano passado.