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“É um humor sem apelação, diz Solange Couto sobre série Toda Família Tem

Produção da Amazon Prime chega à plataforma nesta sexta (12), contando a história do jovem Pê, que perde mordomias quando se muda para a casa da avó, Geni

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 10 jul 2024, 18h46 - Publicado em 10 jul 2024, 18h41
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Toda Família Tem: Solange Couto contracena com Pedro Ottoni, sucesso nas redes sociais e afirma "Quem não gosta de contracenar com novos talentos tem que se aposentar" (./Divulgação)
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Família é, mesmo, tudo igual? É a pergunta que a nova série de comédia da Amazon Prime, Toda Família Tem, tenta responder.

A produção se passa no Rio de Janeiro e estreia no streaming nesta sexta (12), com sete episódios lançados de uma só vez.

Pê (Pedro Ottoni) é um jovem de 19 anos cuja rotina muda repentinamente quando ele precisa retornar com a família para a casa da avó, Geni, interpretada por Solange Couto, no Rio de Janeiro. Com a mudança, sua vida privilegiada, cheia de liberdade e conforto, chega ao fim.

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Ao lado dos pais, Deise (Maíra Azevedo, a Tia Má) e Jorge (Érico Brás), suas irmãs Pietra (Betânia Campos) e Paty (Gabriela Dias), o irmão PH (Ramon Francisco) e o sobrinho fofoqueiro Marcelinho (Caíque Ivo), Pê enfrenta perrengues e confusões do dia a dia que são driblados com bom humor pela família, tipicamente brasileira.

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Toda Família Tem: série se passa no subúrbio carioca, e ainda tem Érico Brás e Tia Má no elenco (./Divulgação)

A série foi criada por Mariana Veil, Jonathan Haagensen e Pedro Ottoni e o roteiro é assinado por Renata di Carmo, Pedro Ottoni, Guilherme Temponi, Maria Shu, Junior Figueiredo e Vinnicius Morais.

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Toda Família Tem: série estreia nesta sexta (12), na Amazon Prime (./Divulgação)
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VEJA Rio conversou com Pedro e Solange sobre as expectativas para a estreia e o processo de gravações. Confira abaixo.

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Pedro Ottoni: “As referências da minha vida estão na série”

Você é de uma geração que grava vídeos com muita naturalidade, improvisando. Como é a mudança para o set de filmagem?

O caminho foi ocontrário, na verdade, porque estudei cinema e TV, comecei a fazer peças e, em paralelo, criei meu canal no YouTube (ATORmentado). Quando finalmente cheguei aos sets de filmagem, já estava preparado, esperando por aquele momento. Inclusive meu trabalho na internet sempre foi pensado, até os vídeos que parecem improvisados são roteirizados.

Qual foi a cena mais desafiadora para gravar?

Eu não quero dar spoiler antes da hora, mas o episódio 7, com certeza, foi o mais desafiador de gravar. Quando o público assistir vai entender o que estou dizendo, o que posso falar é que o episódio 7 é o episódio que a família menos fica na casa, o episódio é praticamente todo “externo” e frenético do início ao fim.

Quais as principais semelhanças entre a sua família e a do Pê?

A principal é a Vó Geni, minha vó, que se chama Geny, existe na vida real, e foi uma felicidade quando a Black Pen permitiu que eu homenageasse a matriarca da minha família através dessa obra. Solange Couto nos deu a honra de interpretar a Vó Geni de uma maneira que ninguém mais conseguiria, ela é incrível. Eu usei bastante da minha vida, e das referências que tive em casa, para criar alguns dos personagens. E o fato de ser uma casa operada por mulheres, onde elas mandam e ditam as regras, isso é 100% a minha família, até os 7 anos de idade eu era o único homem em uma casa com 7 mulheres (avó, mãe, três tias e duas primas). Então acredito que essas são as principais semelhanças com a minha família.

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Solange Couto: “Minha personagem é uma mulher que existe em cada rua dos subúrbios do Brasil”

O Brasil vem lançando boas produções no streaming. Qual foi a sua reação quando surgiu a oportunidade de fazer a série?

Nunca se produziu tanto desde a chegada do streaming, além de bons produtos, os atores e atrizes que não tinham oportunidade de trabalhar com audiovisual dentro de uma emissora, agora podem atuar em séries, filmes e nos novos formatos de novelas. A economia criativa do Brasil só ganhou. Sobre essa série, fiquei muito feliz quando o Prime Video me escolheu pra viver a Geni, me senti muito cuidada e bem-vinda no time, já quero a segunda temporada!

Na sua opinião, por que o público vai se identificar com a série?

Quando li a sinopse da minha personagem, já entendi que o Brasil se identificaria com a família da série. Minha personagem é uma mulher que existe em cada rua dos subúrbios do Brasil. Sou nascida no Engenho da Rainha, o laboratório perfeito para todas as referências que precisava. O Prime Video está entregando um humor muito sadio pra família brasileira, não tem apelação, os personagens são engraçados e mesmo que parte da audiência não more no subúrbio, vai entender do que estamos falando e fazendo graça.

Tem ator veterano que não se sente à vontade para contracenar com quem faz sucesso com vídeos na internet. Como foi o processo de ensaios e gravações com o Pedro Ottoni?

O Pedro é talentosíssimo, quem é veterano e não gosta de trabalhar com gente nova, tem que se aposentar. O mercado mudou, e se você é uma atriz que ama a dramaturgia e leva a sério o ofício, não faz distinções. Independente de onde o novo talento surgiu, se é talentoso, se quer aprender e existe escuta, aí o trabalho é gostoso demais. Pedro é desses, então foi muito bacana trabalhar com ele, torço para que seja o primeiro de muitos trabalhos juntos.

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