Sucesso absoluto no streaming, Juliana Paes é a Carioca do Ano na TV

“Me dei conta do tamanho das minhas asas”, diz a estrela de Pedaço de Mim, da Netflix, que chegou ao top global

Por Paula Autran, Marcela Capobianco, Pedro Landim, Renata Magalhães
20 dez 2024, 06h03
Juliana Paes
Juliana Paes: "Confesso que bate uma certa culpa quando faço muito sucesso" (Marcus Sabah/Divulgação)
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O ano de 2024 começou doloroso para Juliana Paes. Em 16 de janeiro, ela interrompeu uma viagem de férias na França ao receber a notícia do falecimento de seu pai, Carlos Henrique, após complicações do Mal de Alzheimer. “Ele era meu fã número 1, me apoiava incondicionalmente, mas ficou preocupado quando encerrei o contrato de exclusividade com a TV Globo, em 2022”, conta ela, que lamenta: “Infelizmente, não teve tempo de acompanhar meu sucesso no streaming”.

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Estes têm sido tempos de vastas colheitas, com aplaudidas aparições na novela Renascer, em que interpretou Jacutinga, papel ao qual Fernanda Montenegro deu vida na primeira versão, e nas séries Vidas Bandidas, do Disney+, e Pedaço de Mim, da Netflix.

Essa trama dramática, na qual interpreta uma mulher que sofre um estupro e engravida de gêmeos de pais diferentes, foi a produção de língua não inglesa mais assistida globalmente por duas semanas e figurou no top 8 ao longo de outras seis. “Podia dar muito certo ou muito errado. Na hipótese de sucesso, imaginava que seria apenas nacional. O êxito mundial me pegou de surpresa”, diz.

Aos 45 anos, 24 deles no percurso televisivo, a estrela ainda convive com inseguranças em relação a suas conquistas, combustível para as sessões de terapia. “A bem-sucedida trajetória de Pedaço de Mim me levou a festivais em Los Angeles e Veneza. Mesmo assim, me batia certa culpa e eu já tentava prever os próximos passos. Então minha terapeuta entrou de sola, dizendo: ‘Juliana, é hora de aproveitar’.”

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A atriz acrescenta que a mudança de contrato com a TV Globo e a imersão no streaming contribuíram para elevar a autoestima. “Tem sido um momento de crescimento pessoal, é muito rico conhecer outras formas de trabalho e produção, mais parecidos com o cinema. Eu me dei conta do tamanho das minhas asas”, avalia ela, nascida em Rio Bonito, criada em São Gonçalo e Niterói e, hoje, moradora da Barra da Tijuca, onde não perde por nada a praia com o marido e os filhos. “Somos uma família movida a biscoito Globo”, brinca Juliana, em autêntico carioquês, que já planeja estrear 2025 onde mais gosta: em um bom set de filmagem.

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