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Quem era a jovem morta a tiros em carro de aplicativo na Linha Amarela

Bancária de 28 anos seguia da Ilha do Governador em direção ao Cachambi no momento do crime; caso é investigado pela Polícia Civil

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 nov 2025, 13h26 •
Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, morreu de forma trágica, durante tiroteio na Linha Amarela, no Rio de Janeiro
Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, morreu de forma trágica, durante tiroteio na Linha Amarela (Instagram/Reprodução)
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  • A bancária Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, foi morta a tiros durante um confronto armado na Linha Amarela na tarde de sexta-feira (31). A jovem estava no banco de trás de um carro por aplicativo e seguia da Ilha do Governador para o bairro do Cachambi, ambos na Zona Norte, quando foi atingida na cabeça.

    Bárbara Eisa foi morta a tiros na Linha Amarela horas após publicar mensagem sobre o valor da vida
    Jovem foi morta a tiros na Linha Amarela horas após publicar mensagem sobre o valor da vida (Instagram/Reprodução)

    O crime ocorreu na Linha Amarela,  uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro. O tiroteio ocorreu nas proximidades do Complexo da Maré, durante um confronto entre facções rivais. Bárbara chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Geral de Bonsucesso, mas não resistiu aos ferimentos. Uma segunda pessoa também foi baleada e encaminhada à mesma unidade, mas não há informações sobre a identidade e nem o estado de saúde dessa vítima.

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    Ainda segundo a PM, equipes do 22º Batalhão foram acionadas para o local e apreenderam um fuzil, carregadores e munições. O caso é investigado pela 21ª Delegacia de Polícia (Bonsucesso).

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    Horas antes de morrer, Bárbara havia compartilhado nas redes sociais uma mensagem sobre o valor das pessoas e da vida. O texto, do escritor Edgard Abbehusen, dizia:

    “É caríssimo perder o que não tem preço. Você entende isso? É caro perder o que não está na prateleira do supermercado, nem na vitrine de uma loja no shopping. A gente gasta tanto tempo correndo atrás do que tem preço, que esquece de cuidar do que tem valor. Vive acumulando coisas e perdendo pessoas. E quando percebe, o tempo já levou o que o dinheiro nunca traria de volta. Então, por favor, cuide de quem te ama. Cuide de quem te escuta, de quem te espera, de quem te quer bem. Não negligencie o essencial. Porque o que tem preço, a gente recompra. A maioria das coisas que perdemos, a gente recupera, mas pessoas, não. O que tem valor, quando vai embora, leva um pedaço da gente junto. E, acredite, é caro demais perder aquilo que não tem preço.”

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    Bárbara havia sido promovida no início deste ano a uma nova função em uma agência na Zona Sul do Rio. Descrita por amigos como uma profissional dedicada, positiva e generosa, era carinhosamente chamada de “Barbie” por seu jeito doce e alegre.

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    Apaixonada por esportes e por viagens, ela costumava compartilhar nas redes sociais momentos de alegria e conquistas pessoais. Entre as postagens recentes, estavam registros de viagens com o marido a Machu Picchu, no Peru — que descreveu como um “lugar mágico” —, e à Disney, destino que chamou de “a realização de um sonho”.

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    A tragédia ocorreu na mesma semana da operação mais letal da história do Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos — entre eles quatro policiais — durante uma megaoperação das forças de segurança contra o Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão.

    A morte de Bárbara causou grande comoção entre amigos, colegas e artistas. A cantora Marvvila lamentou nas redes sociais: “Você estava tão radiante, princesa… você não merecia isso! Descanse em paz.” O ativista Renê Silva e outras figuras públicas também prestaram solidariedade à família.

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