Achados e perdidos

Levantamento inédito aponta os itens mais curiosos que foram encontrados em ônibus, barcas e vagões de metrô em 2011. Algum é seu?

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 dez 2016, 16h05 - Publicado em 1 set 2011, 14h06
Fernando Lemos
Fernando Lemos (Redação Veja rio/)
Continua após publicidade

É difícil explicar como um passageiro esquece os dentes em um vagão, mas a dentadura é um dos artigos mais encontrados, sem seu dono, é claro, no metrô. Objetos tão inusitados e difíceis de serem esquecidos como este vão direto para a central de achados e perdidos da empresa. Os funcionários encontram, por semana, 120 itens nas 35 estações, nos trens e nas linhas de ônibus de integração. Desde que o MetrôRio assumiu a concessão do serviço, em 1998, cerca de 24 000 objetos já foram encontrados. Entre os mais recorrentes estão guarda-chuvas, documentos, livros, casacos, óculos, bijuterias e carteiras. Alô, Rodrigo Luis Souza Santos, a sua carteira, com nota de um dólar, está à sua espera.

As esquisitices costumam causar o maior burburinho entre os funcionários. É o caso de tábua de passar roupa, da televisão de 14 polegadas, da pintura à guache de D. Pedro I, e do caderno de Direito Civil com anotações em suas 400 folhas. Todos os itens foram deixados para trás pelos donos ainda neste ano. O depósito já recebeu até mesmo uma mala lotada de filmes pornôs, que continuou abandonada.

A síndrome dos esquecidinhos acomete também as barcas e os ônibus da cidade. Dia desses, alguém foi pegar onda e deixou a prancha de surfe na linha da Real Auto Ônibus que vai da Ilha do Governador à Barra. A empresa especula até milagres, como o da pessoa que largou um par de muletas no veículo. Tem também álbum de casamento e aliança abandonados – frutos de uma separação complicada, talvez?

Nas barcas, que ligam o Rio a Niterói, a história se repete. São encontrados, em média, dez objetos sem dono diariamente. O setor de achados e perdidos da empresa abriga, atualmente, 100 itens. Sete pessoas por dia procuram o Atendimento ao Usuário em busca do tesouro perdido, mas apenas três objetos são devolvidos aos seus responsáveis. Os mais comuns também são documentos, óculos, peças de roupa e guarda-chuvas, além de chaves e celulares. Nos últimos dias, chamaram a atenção pertences como uma mala de viagem com estoque de queijos e frios e um equipamento utilizado pelos agentes públicos no combate à dengue – uma espécie de pistola que libera o fumacê para matar o mosquito.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.