Alerj decide revogar a prisão de Rodrigo Bacellar. Veja os votos
Com 42 votos "sim" e 21 votos "não" para a revogação, assembleia vai contra decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alrerj) decidiu nesta segunda (8) revogar a prisão do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União Brasil).
Foram 42 votos “sim”, para revogar a prisão de Bacellar, e 21 votos “não”, para manter a prisão. 65 deputados estavam presentes, três, ausentes e um estava licenciado. Houve duas abstenções.
Preso no dia 3 de dezembro pela Polícia Federal (PF) na Operação Unha e Carne. A instituição afirma que Bacellar é suspeito de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun, deflagrada em setembro, ao então deputado estadual TH Joias.
O mandado, expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também determinou o afastamento de Bacellar da presidência da Alerj.
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Todos os deputados presentes do União Brasil, partido de Bacellar, votaram “sim”, pela revogação da prisão. Além do União, os parlamentares do PP (4 votos), o Solidariedade (4 votos), o Republicanos (3 votos), o PRD, o Podemos, o PMN, o PMB, o PDT, o Avante (1 voto) e o Agir (1 voto) também votaram apenas a favor da revogação.
No PL, a maioria votou pela revogação da decisão do Supremo, com 14 votos “sim” e 3 votos “não”. Já o PT e o PSD deram mais votos de “não” do que “sim” — o PT deu 5 votos “não” e 1 voto “sim”, enquanto o PSD fez 3 votos para “não” e 2 para “sim”.
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Todos deputados presentes do PSOL (5 votos), PSB (2 votos) e PCdoB (2 votos) votaram “não”.
As duas abstenções foram dos deputados Delegado Carlos Augusto (PL) e de Rafael Picciani (MDB). Os cinco deputados ausentes foram: Dioniso Lins (PP), de licença médica, Felipe Soares (União Brasil), Cláudio Caiado (PSD), Vinicius Cozzolino (União Brasil) e Rodrigo Bacellar, que está preso.
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Confira a lista completa:
Sim, pela revogação da prisão
- Alan Lopes (PL)
- Alexandre Knoploch (PL)
- André Corrêa (PP)
- Arthur Monteiro (União Brasil)
- Brazão (União Brasil)
- Bruno Boaretto (PL)
- Carla Machado (PT)
- Carlinhos BNH (PP)
- Carlos Macedo (Republicanos)
- Chico Machado (Solidariedade)
- Daniel Martins (União Brasil)
- Daniel Librelon (Republicanos)
- Thiago Rangel (PMB)
- Dr. Deodalto (PL)
- Dr. Pedro Ricardo (PP)
- Elton Cristo (PP)
- Fábio Silva (União Brasil)
- Filipinho Ravis (Solidariedade)
- Filippe Poubel (PL)
- Francianne Motta (Podemos)
- Fred Pacheco (PMN)
- Giovani Ratinho (Solidariedade)
- Giselle Monteiro (PL)
- Índia Armelau (PL)
- Jorge Felippe Neto (Avante)
- Julio Rocha (Agir))
- Lucinha (PSD)
- Marcelo Dino (União Brasil)
- Munir Neto (PSD)
- Rafael Nobre (União Brasil)
- Renan Jordy (PL)
- Renato Mirando (PL)
- Ricardo da Karol (PL)
- Rodrigo Amorim (União Brasil)
- Samuel Malafaia (PL)
- Sarah Poncio (Solidariedade)
- Thiago Gagliasso (PL)
- Thiago Rangel (PMB)
- Tia Ju (Republicanos)
- Val do Ceasa (PRD)
- Valdecy da Saúde (PL)
- Vitor Júnior (PDT)
- Daniel Martins (União Brasil)
- Guilherme Delaroli (PL)
Não, pra que a prisão fosse mantida
- Átila Nunes (PSD)
- Carlos Minc (PSB)
- Célia Jordão (PL)
- Dani Balbi (PCdoB)
- Dani Monteiro (PSOL)
- Douglas Gomes (PL)
- Elika Takimoto (PT)
- Flávio Serafini (PSOL)
- Lilian Behring (PCdoB)
- Jari Oliveira (PSB)
- Luiz Paulo (PSD)
- Márcio Gualberto (PL)
- Marina do MST (PT)
- Professor Josemar (PSOL)
- Renata Souza (PSOL)
- Renato Machado (PT)
- Rosenverg Reis (MDB)
- Sérgio Fernandes (PSD)
- Veronica Lima (PT)
- Yuri Moura (PSOL)
- Zeidan (PT)
Abstenções
- Rafael Picciani (MDB)
- Carlos Augusto (PL)
Ausências
- Vinicius Cozzolino (União Brasil)
- Cláudio Caiado (PSD)
- Felipe Soares (União Brasil)
- Dionísio Lins (PP)
- Rodrigo Bacellar (União Brasil)





