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Anielle Franco confirma a colegas que sofreu assédio de Silvio Almeida

A denúncia contra o ministro dos Direitos Humanos veio a público nesta quinta (5), através de uma nota divulgada pela ONG Me Too Brasil

Por Da Redação
Atualizado em 8 set 2024, 11h22 - Publicado em 6 set 2024, 17h21
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Anielle Franco e Silvio Almeida: denúncias de que o ministro praticou assédio e importunação sexual  (Joédson Alves/Agência Brasil)
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Carioca, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, confirmou, em conversa com outros colegas ministros, nesta sexta (6), no Palácio do Planalto, que sofreu assédio sexual e importunação sexual por parte do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A informação foi publicada pelo portal UOL.

A demissão de Almeida aconteceu na noite desta sexta (6).

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Mais cedo, o presidente da República disse que não vai tolerar assédio no governo federal. “Eu não posso permitir isso. Nós vamos ter que apurar corretamente, mas acho que não é possível a continuidade [de Almeida] no governo, porque o governo não vai fazer jus ao seu discurso, à defesa das mulheres, à defesa inclusive dos direitos humanos, com alguém que esteja sendo acusado de assédio.

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Participaram da reunião com Anielle Franco o Controlador-Geral da União, Vinicius Carvalho, o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck. O grupo aguarda a chegada do presidente Lula, que estava em Goiânia, e a expectativa é que todos estejam na conversa.

A denúncia contra Silvio Almeida veio a público nesta quinta (5), através de uma nota divulgada pela ONG Me Too Brasil. As acusações foram feitas de forma anônima, mas o site jornalístico Metrópoles afirmou que a ministra da Igualdade Racial é uma das mulheres que fez a denúncia.

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Anielle Franco se manifestou sobre o caso através de um post nas redes sociais. “Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi”, aponta um trecho do texto.

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Já o Ministério das Mulheres pediu que as denúncias sejam investigadas com o “devido crédito à palavra das vítimas”.

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