Como ficarão os Arcos da Lapa após as obras de revitalização na região
Iniciadas em março pela prefeitura, as obras devem terminar no início de junho, recuperando o tom branco original da construção
Ícone do boêmio bairro carioca, os Arcos da Lapa estão na reta final das obras de revitalização, iniciadas em março deste ano pela Prefeitura do Rio. Nesta quarta (4), começou a última etapa de manutenção do patrimônio, que passará por raspagem, limpeza e aplicação de cal. A previsão é que os Arcos estejam de cara nova e com um tom de branco intenso no inicio de junho.
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Com orçamento de R$ 1,3 milhão, a reforma começou com a retirada de pichações e do limo formado em certos trechos do local, provocado pela umidade das chuvas. Para dar conta de toda a estrutura dos arcos, a ação conta com trabalhadores em andaimes, além de um grupo de alpinistas industriais, pendurados a mais de 17 metros do chão para alcançar as extremidades do monumento. E o trabalho é extenso: a construção possui cerca de 270 metros de comprimento e 18 metros de altura, tendo 42 arcos plenos.
As obras dos arcos são feitas de cima para baixo, de forma simultânea nos dois lados. A área de entorno também tem sido revitalizada pela Secretaria de Conservação, como o pavimento da Praça Cardeal Câmara e o passeio em pedras portuguesas ao redor.
Em vez de tinta, para evitar a deterioração da estrutura por trás da pintura, a cor branca aplicada vem do cal virgem. A técnica é a mesma usada na época de construção do antigo aqueduto e ajuda a manter as características originais do patrimônio.
“Os Arcos não passavam por uma revitalização desse porte há mais de cinco anos. Estamos trabalhando em um bem tombado, que é muito amado pelos cariocas e uma das atrações mais visitadas por turistas do mundo inteiro”, diz a secretária de Conservação, Anna Laura Valente Secco, sobre a construção inaugurada em 1970.
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Conhecido popularmente como os Arcos da Lapa, o Aqueduto da Carioca foi erguido para levar a água das nascentes do Rio Carioca até o chafariz do Largo da Carioca, com objetivo de abastecer a população. Desde 1896, ele serve como trajeto para o famoso Bondinho de Santa Teresa.