Como vai funcionar a área de proteção marinha da Prainha e Grumari

O projeto é parte das estratégias do governo do estado para contribuir com a meta de 30% de conservação do mar até 2030

Por Da Redação
30 out 2024, 20h41
Parque Natural da Prainha
Prainha: pedaço de paraíso tem o certificado Bandeira Azul, concedido às praias e áreas costeiras que cumprem 33 exigências em quatro quesitos: qualidade da água, gestão e educação ambiental, além de segurança. (Pedro Kirilos/Riotur)
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Conforme anunciado na COP-16, o Rio ganhará o Parque Estadual Marinho das Praias Selvagens, englobando Grumari e Prainha, na Zona Oeste.

Sob gestão do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), essas serão as primeiras unidades de conservação da biodiversidade do mar.

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O projeto é parte das estratégias do governo do estado para contribuir com a meta de 30% de conservação do mar até 2030, como foi estabelecido no Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal, em 2022.

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“O estado do Rio de Janeiro já conseguiu atingir as metas terrestres, mas na área marinha existe uma lacuna de dados e conhecimentos que precisamos expandir. As parcerias são fundamentais porque elas ajudam a elaborar e a pensar como aplicar nossa estratégia estadual para impedir e reverter a perda de biodiversidade. Agora estamos na fase de levantamento e estudos das regiões de interesse”, afirmou ao jornal O Globo Marie Ikemoto, subsecretária de mudanças do clima e conservação da biodiversidade da Secretaria Estadual de Ambiente e Sustentabilidade.

Segundo o Inea, essas praias paradisíacas têm alto grau de biodiversidade e, como são altamente visitadas, precisam ser conservadas.

Uma outra área litorânea na região fluminense também se tornará um espaço de preservação, mas ainda não foi batido o martelo sobre qual será essa área. Provavelmente, será escolhido um trecho no Norte fluminense.

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Alguns critérios importam nesta seleção. Um deles é se o local tem a presença de espécies ameaçadas de extinção e de remanescentes de manguezais, o potencial de visitação, visibilidade e a demanda por ordenamento, se é uma área de estoque pesqueiro e usos tradicionais ou econômicos, entre outros.

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