Banca do André vai lançar campanha de financiamento para sobreviver

Proprietário do espaço, que promovia happy hours com aglomeração em tempos pré-Covid, anunciou venda da banca, mas apoio nas redes o fez mudar de ideia

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 10 dez 2020, 14h43 - Publicado em 10 dez 2020, 13h12
Banca de jornal com aglomeração na porta
Banca do André: espaço bombava com rodas de samba e encontros literários (Reprodução/Instagram)
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Nos tempos pré-Covid-19, aglomerações com muita música e bebida ajudavam a traduzir o espírito carioca. Muitas vezes, um samba começava de forma despretensiosa, uns iam se juntando, ambulantes apareciam com cerveja gelada e, pronto, a festa estava montada.

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Um símbolo dessas aglomerações despretensiosas era a Banca do André, na Cinelândia. Sim, uma banca de jornal que passou a promover, em 2016, encontros literários, rodas de samba e até sessões de cinema, em parceria com a Ancine, cuja sede carioca fica próxima ao local.

A pandemia, como não podia deixar de ser, interrompeu as atividades culturais que lotavam a Rua Pedro Lessa e a banca do André está sucumbindo à crise. Nesta quarta (9), o proprietário do local fez um post emocionado no Instagram, comunicando a decisão de vender a banca.

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No entanto, após receber um massivo apoio de seguidores – o post com o anúncio da venda do estabelecimento obteve quase 3 000 curtidas e mais de 500 comentários – André Breves decidiu lançar uma campanha on-line de financiamento coletivo, no site Benfeitoria, para, segundo ele, “respirar e ver onde chega”.

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Eventos em frente à banca chegavam a juntar 2 000 pessoas na Rua Pedro Lessa, na Cinelândia, antes da pandemia.

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Ainda não há detalhes sobre como será a vaquinha para salvar o estabelecimento, e nem quando ela começa, mas André já recolhe, através da plataforma Benfeitoria, telefones e e-mails de quem está disposto a ajudar. Para se inscrever, clique aqui.

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