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Barra ou Ipanema: quais bairros lideram aumento do aluguel no Rio

Índice registrou mais um aumento no preço do metro quadrado. Alta acumulada de doze meses, no entanto, foi a menor registrada desde junho de 2022

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 Maio 2023, 18h28
Barra
Barra: no topo do ranking de imóveis mais valorizados (iStock/Getty Images)
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O preço médio do metro quadrado para aluguel no Rio bateu o recorde mais uma vez. De acordo com o mais recente índice da plataforma QuintoAndar, o valor chegou a R$ 38,31 em abril. No último semestre, 19 dos 22 bairros cariocas monitorados pelo indicador sofreram com a alta no preço. Santa Teresa (22,2%) é quem lidera o ranking dos mais valorizados, seguido pela Barra da Tijuca (21,6%), que ultrapassa Ipanema (19,7%), Flamengo (16,1%) e Engenho Novo (14%).

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De março para abril, a média do metro quadrado subiu 1,11%. O crescimento já é de 5,81% em 2023. Os studios e apartamentos de 1 quarto têm participação relevante no aumento do preço. O valor médio dessas unidades no mês de abril chegou a R$ 47,55, o maior registrado desde o começo da série, em 2019. Os apartamentos de 2 e 3 quartos também atingiram o maior patamar dos últimos quatro anos, chegando a R$ 30,53 e R$ 28,71, respectivamente. 

O aumento do valor do aluguel na cidade tem se mantido há quase dois anos. Há sinais, no entanto, de desaceleração nos próximos meses. A alta acumulada dos últimos doze meses foi de 15,7%, a menor registrada desde junho de 2022. “Com o fim da alta temporada de busca por aluguéis e um cenário econômico mais desafiador, a tendência é que haja, a partir de agora, uma acomodação nos preços”, afirma Vinicius Oike, economista do QuintoAndar. 

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Uma forma de economizar em meio a alta nos preços é a velha barganha. O Índice QuintoAndar aponta que a diferença entre o preço do anúncio e o do contrato chegou a – 10,92% no Rio.

“Apesar do cenário aquecido, os proprietários continuam aumentando os preços na cidade em geral. Isso não significa, porém, que os contratos fechados estejam acompanhando essa alta na mesma medida. Ou seja, os dados mostram que há espaço para negociar e conseguir um desconto na hora de fechar negócio”, conclui Oike.

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