Begônia: você sabia que foi descoberta uma nova espécie?
Nova planta, encontrada em Ilha Grande, é diferente das já conhecidas na Mata Atlântica do Rio de Janeiro
A natureza sempre é capaz de surpreender. Pesquisadores acabam de encontrar uma nova espécie de begônia, a Begonia isadorae (Begoniaceae), no Parque Estadual da Ilha Grande, na Costa Verde fluminense.
A unidade de conservação é administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
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Só o estado do Rio de Janeiro abriga mais de 100 espécies de begônias, mas a nova planta é diferente das que normalmente são encontradas na Mata Atlântica do Rio de Janeiro.
A jornada que desembocou na descoberta começou após observações realizadas em pesquisas de campo pela Ilha Grande, onde algumas singularidades da espécie chamaram a atenção da professora e pesquisadora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Eliane Jacques.
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A planta foi reconhecida e descrita pela primeira vez em um artigo publicado na revista científica Phytotaxa e o achado animou a comunidade científica e a equipe responsável pelo parque.
A professora Eliane Jacques decidiu propor o nome científico Begonia isadorae, homenageando a própria filha, Isadora.
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A Begonia isadorae cresce em florestas, locais sombreados e muito úmidos, sobre rochas cobertas por uma camada espessa de musgo. Ela é encontrada nas áreas mais preservadas da ilha, graças às políticas da unidade de conservação, se afastando de áreas degradadas, com influência urbana e turística.
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Devido à população muito pequena e distribuição restrita, a espécie foi provisoriamente classificada como vulnerável (VU). A descoberta ressalta a importância da conservação da biodiversidade na Mata Atlântica e a necessidade de esforços contínuos para proteger o ecossistema.