Begônia: você sabia que foi descoberta uma nova espécie?

Nova planta, encontrada em Ilha Grande, é diferente das já conhecidas na Mata Atlântica do Rio de Janeiro

Por Da Redação
Atualizado em 3 jul 2024, 16h53 - Publicado em 3 jul 2024, 16h51
Begonia-isadorae
Begonia isadorae: espécie encontrada na Ilha Grande cresce em florestas, locais sombreados e muito úmidos (Eliane Jacques/Divulgação)
Continua após publicidade

A natureza sempre é capaz de surpreender. Pesquisadores acabam de encontrar uma nova espécie de begônia, a Begonia isadorae (Begoniaceae), no Parque Estadual da Ilha Grande, na Costa Verde fluminense.

A unidade de conservação é administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Só o estado do Rio de Janeiro abriga mais de 100 espécies de begônias, mas a nova planta é diferente das que normalmente são encontradas na Mata Atlântica do Rio de Janeiro.

A jornada que desembocou na descoberta começou após observações realizadas em pesquisas de campo pela Ilha Grande, onde algumas singularidades da espécie chamaram a atenção da professora e pesquisadora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Eliane Jacques.

+ Museu da República vai ganhar reforma de chafarizes e portões

Continua após a publicidade

A planta foi reconhecida e descrita pela primeira vez em um artigo publicado na revista científica Phytotaxa e o achado animou a comunidade científica e a equipe responsável pelo parque.

A professora Eliane Jacques decidiu propor o nome científico Begonia isadorae, homenageando a própria filha, Isadora.

+ Quanto custa se hospedar na penthouse do Copacabana Palace, a melhor suíte da América do Sul

A Begonia isadorae cresce em florestas, locais sombreados e muito úmidos, sobre rochas cobertas por uma camada espessa de musgo. Ela é encontrada nas áreas mais preservadas da ilha, graças às políticas da unidade de conservação, se afastando de áreas degradadas, com influência urbana e turística.

Continua após a publicidade

+ Falta de fiscalização e leniência de tutores explicam recentes ataques de pitbulls

Devido à população muito pequena e distribuição restrita, a espécie foi provisoriamente classificada como vulnerável (VU). A descoberta ressalta a importância da conservação da biodiversidade na Mata Atlântica e a necessidade de esforços contínuos para proteger o ecossistema.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.