Perfume de mulher
Logo no primeiro episódio, Monique Alfradique já apareceu dando um beijo em outra mulher. A atriz está na série A Segunda Vez, que estreou no Multishow, interpretando uma garota de programa. Antes de entrar no set, porém, ela passou pelo laboratório: visitou três casas de prostituição no Rio para fazer entrevistas e compor a personagem. “Estava conversando com uma menina que, em determinado momento, pediu licença para atender um cliente e depois voltou para o nosso papo”, conta Monique, que tem um hábito bem peculiar na sua preparação. Ela sempre escolhe um perfume para usar durante as filmagens. “Isso me ajuda a construir a história. Tenho usado um bem adocicado da Carolina Herrera porque lembra o cheiro dessas garotas que conheci”, diz.
Famosos, só convidados
Comandada pelo empresário Felipe Cardias, de 30 anos, a Cave virou a boate queridinha dos famosos no Rio. Por lá, não é difícil esbarrar com atores que vão de Cauã Reymond e Alinne Moraes a estrangeiros de passagem pela cidade, a exemplo da americana Dakota Fanning. Com o sucesso, o proprietário da casa está fechando a compra de um imóvel anexo, onde abrirá mais um negócio noturno. Ex-sócio do apresentador Bruno de Luca, dos cantores Di Ferrero e Tulio Dek e do corredor Cacá Bueno, Cardias, no entanto, quer distância de parceiros célebres – ainda que alguns deles estejam querendo entrar na nova empreitada. “Celebridade dá muito trabalho, tem muito ego envolvido. Além disso, eles levam muita gente para comer e beber de graça”, justifica o dono do clube.
Aposta na literatura
Atriz, cantora e blogueira de moda já seriam atribuições suficientes para uma jovem de 23 anos. Não satisfeita, Sophia Abrahão quer mostrar seu talento como escritora. Marcando sua estreia na literatura, ela é coautora de um livro escrito com Carolina Munhóz, nome de destaque entre o público juvenil, de quem a artista já era leitora. “Fui dando as ideias e aprovando cada capítulo com a preocupação de não deixar a história boba”, afirma Sophia. Com lançamento marcado para este sábado (16), em um shopping de Botafogo, a publicação é uma espécie de conto de fadas contemporâneo. “Gosto de temas que fazem pensar”, filosofa a novata, que até o fim do ano ainda vai estrelar o novo folhetim das sete e lançar
um CD.
Parceria inusitada
Prestes a completar 80 anos de vida e sessenta de carreira, João Donato não poderia deixar a data passar em branco. Para comemorar, o cantor, compositor e instrumentista nascido no Acre e criado no Rio fará um grande show na próxima quarta (20), no Circo Voador. No palco, ele dividirá o microfone com Caetano Veloso e outros nomes do primeiro time da MPB. Apenas um convidado foge a essa regra, o índio acriano Yawanawá Shaneihu. “Recentemente, visitei uma aldeia no Norte e o conheci. Tomamos um chá parecido com o do santo-daime, vimos estrelas e fizemos música. O som dele é muito original”, conta Donato, que só lamenta a ausência de Roberto Carlos na noite de comemoração. “Ele é meu vizinho, mas mantém aquela distância dele”, comenta.
Emoções no palco
Aos 13 anos, a atriz Beth Goulart estreou no teatro ao lado da mãe, Nicette Bruno. Quarenta anos depois, é a vez de Beth dirigir, pela primeira vez, a matriarca. Não por coincidência, a montagem do monólogo Perdas e Ganhos, baseado no livro homônimo de Lya Luft, estreia nos palcos cariocas no dia 9 de janeiro de 2015. É a data em que Paulo Goulart, o patriarca da família, completaria 82 anos. “Lya escreveu o livro após perder um grande amor. Ela sentiu a necessidade de dividir seu processo de superação, assim como mamãe e eu. Será uma catarse para nós duas e uma homenagem ao meu pai”, conta Beth, que fará uso ainda de projeções cinematográficas para surpreender a plateia e a própria Nicette. “Em alguns momentos do ensaio, minha mãe titubeia e fica muito emocionada. Vai ter muito chororô ainda”, revela.