Bombeiros envolvidos na busca por Édson Davi pedem afastamento psiquiátrico
Em nota, Corpo de Bombeiros disse que não há previsão para o término das buscas pelo menino, que desapareceu no dia 4 de janeiro
As buscas pelo menino Edson Davi, que desapareceu na Praia da Barra no último dia 4, chegaram ao 21º dia nesta quinta (25) sem um desfecho. Os salva-vidas que estavam de plantão na data do desaparecimento apresentaram afastamento por problemas psiquiátricos e ainda não foram ouvidos pela Polícia Civil, segundo o advogado Marcelo Shad.
+ Saiba como emitir a guia on-line para pagamento do IPTU 2024
“Não se pode aguardar demais esse afastamento. Eles precisam ser ouvidos, precisam trazer a versão deles dos fatos. Até porque, eles vão conseguir aclarar essa situação para que possamos entender como estava o mar naquele dia. Quais eram as condições e algumas dúvidas que existem sobre a possibilidade, em caso de afogamento, desse corpo ser levado da área de arrebentação para o mar aberto”, disse o advogado da família na noite de terça (23). As informações são do jornal O Dia.
Familiares e outras testemunhas, como a família de turistas que foi vista interagindo com o menino na praia, já foram ouvidas. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), que investiga o caso, considera afogamento como a principal hipótese.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Nesta semana, o Corpo de Bombeiros declarou que expandiu o raio de busca para outras praias da capital e de Niterói. A operação conta com equipes de guarda-vidas, mergulhadores, quadriciclos, motos-aquáticas, drones e helicópteros. Segundo a corporação, não há previsão de encerramento para o fim das buscas.