Durante a Cúpula dos Brics, Aeronáutica intercepta três aviões
Ação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo proibiu 170 aeronaves de levantarem voo e detectou 81 drones em zona irregular

Três aeronaves que voavam em área restrita foram interceptadas pela Aeronáutica durante a realização dos BRICs, no Rio. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) reforçou o monitoramento das zonas permitidas para voos em uma ação que conta com as atuações da Polícia Federal e Polícia Militar, além do Exército, e opera desde a última sexta (4), em virtude do encontro da cúpula. Além dos aviões, 81 drones foram detectados e 170 aviões foram proibidos de voar.
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Para a operação, o espaço aéreo foi dividido em três raios de circulação: o mais abrangente tem 144 quilômetros no entorno do Museu de Arte Moderna do Rio; o segundo, 108 quilômetros; e o terceiro, 10 quilômetros. A Força Aérea Brasileira (FAB) acionou os caças Super Tucanos, que interceptou três aeronaves que invadiram o espaço restrito. A Aeronáutica abriu uma investigação para apurar o motivo da entrada na zona protegida.
No espaço definido pelo Decea, somente aeronaves vinculadas aos participantes dos BRICs têm autorização para sobrevoar a região do MAM e da Marina da Glória. “A área de restrição está ativada até esta segunda (7), às 18h. A ideia é garantir a segurança e a nossa orientação é não entrar na área de exclusão, principalmente, na vermelha. Estaremos armados e preparados para atuar em caso de qualquer intercorrência”, afirmou o tenente-coronel Deoclides Fernandes, comandante do centro de gerenciamento da navegação aérea em entrevista a TV Globo.