Uso de câmeras nos coletes de policias militares começa a ser testado no Réveillon

PMs fizeram os últimos ajustes nos equipamentos nesta quarta-feira (29). Na noite da virada, 160 agentes vão filmar abordagens

Por Da Redação
Atualizado em 30 dez 2021, 13h34 - Publicado em 30 dez 2021, 13h33
PM
Gravando: na noite de Réveillon, 160 PMs testarão câmeras embutidas nas fardas.  (Leo Lemos/Reprodução)
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Na noite de Réveillon, 160 agentes do 19º BPM (Copacabana) e da Operação Lei Seca estarão trabalhando com câmeras embutidas nas fardas, filmando as abordagens policiais. Será uma espécie de teste para uma prática que, ao longo de 2022, será estendida a outros batalhões do estado. Os PMs fizeram, nesta quarta-feira (29), os últimos ajustes para o início do trabalho.

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Ao todo, 18.045 policiais militares vão fazer o policiamento no Rio na virada de ano. Só em Copacabana, serão 2.482. Os policiais portarão o equipamento não podem interromper a filmagem, que dura até 12 horas. As imagens são monitoradas pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova. Para a PM, os equipamentos “coibirão condutas delituosas e darão legitimidade às ações policiais”. O objetivo é a redução do uso de força pelos agentes durante as abordagens.

No começo de dezembro, o governo do estado alugou as câmeras que serão usadas nos uniformes de agentes de 13 órgãos, como Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Os equipamentos já começaram a chegar e serão usados, por exemplo, para gravação das abordagens dos agentes e nas operações policiais em todo o estado. São 21.571 unidades.

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Cada câmera custará R$ 293, o que totalizará um gasto aproximado de R$ 6 milhões por mês. Os equipamentos serão alugados por 30 meses pela empresa curitibana L8 Group, que ganhou a licitação. As imagens ficarão armazenadas em uma nuvem e, quando necessário, o próprio agente ou o controlador, que ficará no CICC, na Cidade Nova, poderá acionar o dispositivo onde elas estarão guardadas por até um ano.

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