Atletas da canoa havaiana disputam vaga para o Mundial de Londres
Campeonato Brasileiro de Sprint de Canoa Havaiana será disputado no sábado (2) e no domingo (3) na praia de São Francisco, em Niterói
Com o belo visual do Rio ao fundo, a praia de São Francisco, em Niterói, receberá neste fim de semana o Campeonato Brasileiro de Sprint de Canoa Havaiana. As equipes vencedoras do evento serão classificadas para o Mundial em Londres, marcado para o mês de agosto.
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Ao todo, serão 400 atletas de equipes do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Espírito Santo e São Paulo e competidores de todo o Brasil que vão disputar as categorias dos 250, 500, 1.000 e 1.500 metros – desde o juvenil, passando pelas categorias de idades, paratletas e a Open, principal do evento. Haverá disputas de OC6 (com seis atletas) e V1 (individual).
As provas acontecem a partir das 6h no sábado (2), com as fases eliminatórias, e no mesmo horário no domingo (3), quando ocorrerão as finais.
O estado do Rio será representado pelas equipes: MPS (campeã geral estadual) de Charitas; Hee Nalu (bicampeões brasileiros), de Cabo Frio; Mana Brasil, também de Cabo Frio; e Kahu Paddle Club, da Barra da Tijuca.
De acordo com secretário de esportes e lazer de Niterói, Luiz Carlos Gallo, o município tem se destacado cada vez mais nas modalidades aquáticas, à exemplo da canoa polinésia.
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“Antes do início da pandemia, a secretaria apoiava sete eventos de canoa por ano. Em 2022, com retorno gradativo das atividades o número pode ultrapassar dez campeonatos. A visibilidade nacional acontece naturalmente por Niterói possuir uma orla privilegiada que permite a definição de raias adequadas, cenário perfeito para realização de eventos desse porte que impulsionam o turismo e alavancam a economia da cidade”, afirma o secretário.
Na categoria juvenil, também participam os alunos do projeto social Kamuha Juruju Va´A, sediado na praia de Jurujuba, em Niterói. Os campeões estaduais nas categorias Sub 19 e Sub 16, Leandro e Kauã, vão brigar pelo título nacional.
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Os meninos, que começaram a praticar o esporte por meio da iniciativa, hoje também atuam como monitores de canoagem. “Nosso trabalho é dar educação, formar os meninos e dar oportunidade no mercado de trabalho e nas universidades , além de fomentar o esporte”, diz o capitão amador e coordenador do projeto, Douglas Moura.