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Palácio Capanema começa a promover visitas guiadas. Saiba como participar

Ícone da arquitetura moderna brasileira, prédio no Centro reabriu após reforma e recebe público às quintas e sextas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 ago 2025, 11h05 - Publicado em 8 ago 2025, 11h04
Palácio Capanema
Palácio Gustavo Capanema: marco da arquitetura moderna brasileira acaba de ser reaberto à visitação (Alexandre Macieira/Riotur)
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Fechado por uma década, o Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio, voltou a abrir as portas ao público nesta quinta-feira (7). Marco da arquitetura moderna brasileira, o edifício agora oferece visitas educativas guiadas por estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU/UFRJ), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC).

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As visitas acontecem sempre às quintas e sextas, em quatro horários: 9h, 11h30, 14h e 15h30. Há também opção em inglês — quintas, às 11h30; e sextas, às 15h30 —, com agendamento feito com pelo menos 24 horas de antecedência.

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Segundo a ministra da Cultura, Margareth Menezes, reabrir o Palácio ao público significa “reconectar o Brasil com um dos maiores símbolos da arquitetura e da história cultural” do país.

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Palácio Gustavo Capanema
Tombado em 1948, edifício abriga obras de Cândido Portinari, Burle Marx e Bruno Giorgi (Mariana Alves/Divulgação)

Um ícone da arquitetura

Erguido entre 1937 e 1945 para sediar o então Ministério da Educação e Saúde Pública, o prédio de 16 andares foi projetado por Lúcio Costa, com colaboração de Oscar Niemeyer e consultoria do franco-suíço Le Corbusier. Tombado em 1948, abriga obras de Cândido Portinari, Burle Marx e Bruno Giorgi, sendo referência internacional de inovação arquitetônica e patrimônio cultural.

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Prédio passou por obras de conservação em 2019
Prédio passou por obras de conservação em 2019 e agora agora recebe unidades do MinC (Mariana Alves/Divulgação)

Restauração e novos usos

Instalado em uma área de 27.536 m², o Capanema passou por obras de conservação e modernização iniciadas em fevereiro de 2019, com investimento de R$ 84,3 milhões via Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Reaberto oficialmente em 20 de maio de 2025, o espaço agora recebe unidades do MinC, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Biblioteca Nacional, a Casa de Rui Barbosa e a Funarte.

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História de resistência cultural

Além de sua importância arquitetônica, o edifício foi palco de manifestações em defesa da cultura. Em 2016, o movimento “Ocupa MinC” reagiu à tentativa de extinção do ministério, com shows gratuitos de artistas como Caetano Veloso, Arnaldo Antunes e Otto. Já em 2021, protestos impediram a inclusão do prédio na lista de imóveis a serem leiloados pelo governo federal.

Rua da Imprensa, 16, Centro. Mais informações e agendamentos pelo site do ministério, na modalidade individual ou em grupo.

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