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Herói! Guarda-vidas Sargento Bruto é o Carioca do Ano em cidadania

Promovido por bravura após resgatar uma mulher no mar em Niterói, o sargento conta que uniu duas vocações numa só: viver na praia e salvar vidas

Por Kamille Viola
19 dez 2025, 08h22 •
cabo Henrique Bruto credito Dani Dacorso.tif
"Encontrei uma vocação que unia duas coisas que eu gostava: estar na praia e salvar pessoas”, afirma Sargento Bruto. (Dani Dacorso/Divulgação)
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  • Parecia cena de filme: em um dia de ressaca na Praia de Itacoatiara, na região oceânica de Niterói, uma mulher lutava pela vida em meio ao mar agitado. Um guarda-vidas saltou, então, de uma pedra munido de uma boia e conseguiu alcançá-la em menos de um minuto.

    Registrada em vídeo, a tensa sequência daquele 25 de junho logo viralizou nas redes, elevando o responsável pela façanha à condição de herói. Henrique Vieira Bruto da Costa, o Sargento Bruto, 40 anos, nem pensou muito ao decidir se atirar na água.

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    “Notei que a vítima estava nos últimos momentos de vida”, lembra. Mariana Cavalcante, profissional autônoma de 33 anos, tinha ido com o filho Matheus até a Pedra do Pampo para fazer fotos quando uma forte onda os derrubou. Ele caiu em outra pedra, enquanto ela submergiu entre ouriços e rochas. “Eu pedi: ‘Deus, me guie até ela, porque não estou enxergando nada’”, recorda Bruto. Funcionou.

    Ele conseguiu colocá-la para flutuar e, em seguida, contou com a ajuda do colega Bruno Sousa Lassé, que prendeu a boia em Mariana. Todos foram puxados por um helicóptero. “Quando soube que ela era viúva e mãe de quatro filhos, fiquei impactado, porque uma família foi salva”, emociona-se.

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    Embora modesto — ele diz que estava “no lugar certo, na hora certa” —, Henrique Bruto reconhece que se arriscou. “Ninguém nunca tinha entrado naquela área”, conta o agente, há uma década no Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros.

    Depois do resgate, ele e Lassé foram promovidos por bravura: Bruto passou de cabo a terceiro-sargento, enquanto o colega, que era soldado, virou cabo.

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    Natural de Recife, o agora sargento é formado em ciências ambientais pela Universidade Federal de Pernambuco e se mudou para Niterói em 2009, para atuar como missionário de uma organização evangélica, na qual cultivava outra de suas paixões, a música — ele toca bateria.

    Por gostar de surfar, entrou em 2015 para o Corpo de Bombeiros — queria virar guarda-vidas. “Encontrei uma vocação que unia duas coisas que eu gostava: estar na praia e salvar pessoas”, esclarece. Campeão brasileiro de lifesaving, esporte inspirado nas técnicas de resgate, ele sonha conseguir patrocínio para competir no Mundial, na África do Sul, em 2026. A torcida já está a postos.

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