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Diretora do Festival do Rio, Ilda Santiago é a Carioca do Ano na cultura

Cofundadora do Grupo Estação, a premiada na categoria cultura defende o cinema como ferramenta de inclusão, formação cultural e pertencimento

Por Kamille Viola
19 dez 2025, 07h22 •
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“A experiência de estar com muita gente no cinema, rindo e chorando junto, é algo insubstituível”, defende Ilda Santiago. (Dani Dacorso/Divulgação)
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  • No ano em que o Brasil conquistou o Oscar pela primeira vez, feito cravado por Ainda Estou Aqui, o Festival do Rio, maior evento de cinema da América Latina, se espalhou por um número recorde de regiões.

    Na edição de 2025, cerca de 300 filmes foram exibidos da Gávea ao Alemão, passando por Niterói, sem contar espaços como o Parque Susana Naspolini, em Realengo, que recebeu sessões gratuitas.

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    Uma das fundadoras e diretora-executiva do festival, Ilda Santiago, 59 anos, é uma agitadora incansável de bandeiras em prol do audiovisual nacional e da popularização da sétima arte no criativo solo carioca.

    “É um trabalho de inclusão, mas, principalmente, de formação de plateia”, observa. “A arte e a cultura criam uma conexão de verdade entre os cidadãos, trazendo sensação de pertencimento”, diz.

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    Outra missão do festival é levar o cinema brasileiro para fora do país: todo ano, programadores e produtores internacionais vêm assistir aos filmes da mostra Première Brasil, e Ilda é, há dezesseis anos, a correspondente do prestigiado Festival de Cannes no Brasil.

    Também cofundadora do Grupo Estação, ela conta que, em tempos dominados pelo streaming, um dos maiores desafios é atrair o público jovem às salas.

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    Por isso, o Festival do Rio tem como um dos pilares o trabalho em escolas públicas, sobretudo com adolescentes, buscando formar futuros profissionais da área ou cinéfilos.

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    “Essa é a parte do que chamo de saneamento básico do festival: ninguém vê, mas é essencial para que ele chegue daqui a dez anos a um patamar relevante”, compara Ilda.

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    “A experiência de estar com muita gente no cinema, rindo e chorando junto, é algo insubstituível”, defende. Nascida em Anchieta, ela morou na Glória e há mais de duas décadas vive no Cosme Velho.

    Quando não está numa sala escura, gosta de caminhar pelas Paineiras, garimpar antiguidades na Feira da Praça XV e bater perna na Saara. “A gente tem uma sorte e um orgulho muito grande de fazer um evento desse porte num lugar como o Rio de Janeiro, cinematográfico por natureza”, emociona-se. A cidade é coisa de cinema mesmo.

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