Carnaval 2022: comitê científico diz que não há restrição diante do atual cenário

Grupo de especialistas também recomenda a compra de imunizantes para vacinação de crianças

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 dez 2021, 11h56 - Publicado em 22 dez 2021, 11h55
Foto mostra desfile na Sapucaí
Carnaval: diante de um cenário positivo, festa poderá ser sem restrições pandêmicas (Fernando Grilli/Riotur)
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O Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC), que assessora cientificamente a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio, deliberou por não impor restrições à realização do carnaval na cidade. Em 2022, o carnaval será nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro e 1º de março.

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O grupo também apoiou a vacinação contra a doença em crianças, inclusive sugerindo a compra direta pelo município. As duas recomendações foram tomadas na reunião de segunda (20) e divulgadas nesta terça (21).

“O CEEC, fundamentado no cenário epidemiológico favorável (número de casos, número de casos internados, % de positividade de testes), com 80% de cobertura vacinal atual, na análise dos dados de todos os eventos com aglomeração no país e no Rio de Janeiro, e sustentado pelas evidências científicas disponíveis, recomenda à SMS que não estabeleça, nesse momento, nenhuma restrição à realização do carnaval carioca”, destacaram os especialistas que integram o comitê.

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Crianças

Quanto à vacinação em crianças, os técnicos demonstraram apoio à medida, salientando que ela se baseia em evidências disponíveis até o momento, devendo o governo municipal avaliar a possibilidade de comprar as vacinas diretamente dos laboratórios.

“Alinhado às sociedades científicas e às melhores evidências até aqui disponíveis, o CEEC recomenda fortemente à SMS que todas as medidas sejam adotadas para implementar a campanha de vacinação em crianças, avaliando, inclusive, a eventual necessidade de compra direta aos fornecedores”, destacaram os integrantes do comitê.

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O CEEC é formado por médicos, cientistas, professores universitários, especialistas em saúde, membros da prefeitura e pelo secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz.

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