Carta ao leitor: aniversário de Caetano dá o tom da semana
Nesta edição, há música, memória, afeto e um tantinho de magia: o tarô invade a moda, a decoração - e inspira até drinques
Lançada no álbum Cinema Transcendental, de 1979, a canção Cajuína, escrita após a morte do poeta e amigo Torquato Neto (1944-1972), começa com uma provocação: “Existirmos: a que será que se destina?”. Ao longo das últimas seis décadas, Caetano Veloso – aniversariante da semana, que completa 83 anos na próxima quinta-feira (7)
– tem nos brindado com uma obra vasta, profunda e tocante. Raro nas entrevistas, Caetano permite que se conheça sua alma por outras vias, além dos palcos. A reportagem de capa de VEJA RIO traz relatos íntimos de treze amigos do baiano, radicado no Rio desde 1965, com exceção do exílio, em Londres, de 1969 a 1972. Em comum, nomes como Djavan, Sonia Braga, Johnny Hooker e Mart’nália afirmam ter se tornado artistas – e, por que não?, pessoas – melhores após o contato com suas letras, melodias e conselhos. As histórias ouvidas pela repórter Kamille Viola dariam um livro sobre Caetano, que em 2025 se dedica aos festivais e será a atração de encerramento do Enel
Festival de Inverno neste domingo (3).
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Ainda nesta edição, a atriz Emanuelle Araújo revela seu mergulho no processo de encarnar Clara Nunes (1942-1983) no teatro. Venerados por seus tutores, os pets ganham alimentação diferenciada, com marmitas naturais e orientação nutricional. Os jogos de tabuleiro voltam à moda e se mostram uma ótima pedida para aproximar os adultos cariocas na temporada fria. De olho no futuro, jovens adotam protocolos de longevidade. E parece estar escrito nas estrelas: o tarô invade a moda, a decoração – e inspira até drinques. Nesta edição, há música, memória, afeto e um tantinho de magia. Tudo a que se destina o existir.