Casal que sequestrou e registrou bebê é condenado a 11 anos de prisão

Sequestradora havia ficado amiga da vítima e oferecido ajuda na maternidade

Por Redação
7 fev 2024, 11h42
Sequestro: casal foi preso em casa com o bebê e a documentação roubada (TV Globo/Reprodução)
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Fabíola Santos de Silva e André Côrrea Caetano foram condenados a quase 11 anos de prisão, em regime fechado, pelo sequestro de uma bebê na Maternidade Carmela Dutra, no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte. O crime ocorreu em junho do ano passado e a condenação pela Justiça do Rio saiu no sábado (4).

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A criança foi encontrada na casa da dupla, em Piedade, dias depois do sequestro. Após levar a menina da unidade de saúde, o casal registrou a criança como sendo filha deles, e acabou presa em flagrante. Os dois negaram que tenha havido sequestro e disseram que a mãe entregou a bebê para adoção.

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Mas a mãe, que era conhecida da vítima, negou e chamou a polícia, que passou a investigar o caso. “O caso dos autos não se trata da chamada ‘adoção à brasileira’, já que Náthally, mãe da recém-nascida, garantiu que em nenhum momento concordou em dar sua filha para os réus, sendo certo que a mera dúvida da mãe da criança acerca de ficar ou não com sua bebê, vinda de uma mulher de 23 anos em pleno puerpério, jamais justificaria a subtração de uma recém-nascida logo após a alta hospitalar e sua colocação em lar substituto”, citou o juiz na sentença.

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De acordo com as investigações, a mãe da criança disse que conheceu a Fabíola na maternidade, quando se internou ainda durante o pré-natal. Na unidade de saúde, a vítima, ainda grávida, contou suas preocupações em criar o bebê que estava a caminho com poucos recursos. Fabíola se aproximou da vítima, ofereceu cesta básica e foi acompanhante durante o parto. De acordo com as investigações, a mãe da criança chegou a conviver 20 dias com a sequestradora do filho.

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Assim que a mãe e criança receberam alta, Fabíola e André a acompanharam até a residência dela. Lá, eles se aproveitaram da fragilidade da puérpera para roubar as documentações e sequestrar a bebê.

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