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Choro e protesto na Cinelândia contra morte de Marielle

"Sem pressão popular, vão continuar matando. Vão nos assassinar", disse o deputado federal Chico Alencar por meio de um carro de som na manifestação

Por Saulo Guimarães
Atualizado em 15 mar 2018, 15h09 - Publicado em 15 mar 2018, 11h48

Algumas dezenas de pessoas se reúnem na manhã desta quinta (15) na Cinelândia, onde acontece desde às 11h um protesto contra a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), morta na noite de ontem no Estácio. O calor não impediu que a maioria dos manifestantes vestisse preto e, dentro e fora do prédio da Câmara Municipal, a cena de pessoas chorando é recorrente. Por meio de um carro de som, por volta das 11h20, o deputado federal Chico Alencar fez um breve discurso. Ele classificou o crime como “visceral e irreparável” e disse que o momento é de “consternação e indignação”. “Agora, o essencial é apuração. Sem pressão popular, vão continuar matando não só a Marielle e o Anderson [motorista da parlamentar assassinado na emboscada], mas toda a juventude negra e pobre carioca. Eles não vão nos assassinar”, afirmou Alencar. Após os 7 minutos de discurso, a multidão ficou em silêncio absoluto.

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