Após cobras, lama e confusão, Rep Festival pode levar multa de R$ 12 milhões

Procon-RJ afirmou ter recebido reclamações de consumidores sobre o evento, que aconteceu no último sábado (11) em Guaratiba, na zona oeste

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 fev 2023, 19h03 - Publicado em 14 fev 2023, 19h03
Palco do REP Festival com o público e muita lama.
Rep Festival: público ficou em meio à lama, com direito a sapos, siris e cobras - (Twitter/Reprodução)
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Depois de muita lama, atrasos em shows e até sapos, siris e cobras no meio do público, o REP Festival pode levar uma multa de até 12 milhões de reais. Foi o que disse o Procon-RJ sobre o evento, que aconteceu no último sábado (11) — havia shows previstos para o domingo (12) também, mas foram cancelados devido às más condições do lugar.

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Após fortes chuvas, o evento virou um verdadeiro lamaçal. Dez dias antes de acontecer, a organização avisou que o lugar do festival havia mudado do Parque Olímpico, na Barra, para uma fazenda em Guaratiba, o que gerou muitas reclamações, devido à dificuldade de acesso.

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O público também reclamou de atraso no horário dos ônibus e no início dos shows. Racionais MC’s, Matuê, Teto e WIU cancelaram suas apresentações, alegando más condições do local. Nas redes, proliferaram imagens com lama e alagamento no evento. MC Maneirinho, que chegou a cantar no evento, disse que o microfone estava dando choque.

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Com isso, o Procon-RJ instaurou contra os organizadores um ato sancionatório, um processo que pode resultar no pagamento de multas. Em nota, o órgão explicou que, a depender dos critérios, o valor pode chegar a 12 milhões de reais.  O evento tem 15 dias para apresentar sua defesa.

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Nesta segunda (13), um dos organizadores do festival, Rafael Liporace, se pronunciou por meio das redes sociais sobre as falhas no REP Festival e pediu desculpas. Ele afirma que eles foram informados de “possíveis problemas” no Parque Olímpico, onde o evento previsto para acontecer inicialmente, um mês antes da realização do evento.

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O empresário afirmou que a produção buscou esclarecer a situação, mas recebeu negativas. Isso levou o festival a ser transferido de última hora para Guaratiba, na zona oeste. Apesar de todo o caos neste ano, garantiu que a quarta edição do evento, em 2024, está confirmada.

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