Comitê científico do Rio decide: cai a obrigatoriedade do uso de máscaras

Medida passou a valer no início da tarde, após publicação no Diário Oficial do município

Por Da Redação
Atualizado em 7 mar 2022, 13h49 - Publicado em 7 mar 2022, 11h55
Na imagem, agente de saúde segura uma máscara de proteção usada contra a Covid-19
Máscaras: UFRJ volta a recomendar uso da proteção em locais fechados e com aglomeração (Governo de Santa Catarina/Divulgação)
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O comitê científico do Rio bateu o martelo na manhã nesta segunda (7): os cariocas não precisam mais usar máscaras em espaços fechados. A medida, decidida por unanimidade, está num decreto do prefeito Eduardo Paes publicado no Diário Oficial no início da tarde, e já está valendo. O uso já não era obrigatório em locais abertos desde outubro do ano passado.

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O Rio é a primeira capital do país a tomar tão decisão. Segundo o Paes, o afrouxamento foi possível graças ao melhor cenário epidemiológico da pandemia. “Temos a menor transmissão desde o começo da pandemia, de 0,3, e uma positividade menor que 5%, com uma redução gradativa ao longo das últimas semanas”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, enfatizando que as pessoas que  têm imunossupressão ou comorbidades graves , assim como as que não se vacinaram, devem seguir usando máscaras. Embora não seja mais essa exigência, há uma recomendação também para que as crianças  que ainda não têm as duas doses da vacina continuem a utilizar a proteção nas escolas até atingir a cobertura completa.

Na mesma reunião desta segunda (7) também foi decidido que o passaporte vacinal continua a ser necessário na cidade pelo menos até o fim de março — ou quando a cidade chegar a 70% da população adulta com a dose de reforço. Hoje esse indicador está em 54%. De acordo com Soranz, a medida foi extremamente eficiente para estimular a vacinação e evitar uma maior contaminação.

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Soranz já havia afirmado, na semana passada, que a alta cobertura vacinal na capital ajudou a cidade a manter controlados os índices de contaminação da Covid-19. Segundo ele, não se esperava um aumento significativo no número de casos, mesmo com festas e blocos clandestinos que saíram durante o período em que se celebraria o carnaval. Na ocasião, o secretário acrescentou que o número de casos positivos era cada vez menor e, de acordo com os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), uma taxa menor que 5% de contaminados entre todos os estados indica controle.

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