Conexão Rio–Pará une PUC-Rio e Museu do Marajó na Amazônia
Em ano de COP 30, expedição da universidade à Ilha de Marajó digitaliza o acervo do Museu do Marajó e leva biodesign e realidade aumentada à comunidade
Oficialmente reconhecida pela prefeitura como cidade-irmã de Belém desde o início do mês, a capital fluminense criou fortes laços com outro município paraense neste ano de COP 30. Em julho, a PUC-Rio fez uma expedição à Amazônia para uma série de ações do projeto Amazonizar, que gera conhecimento sobre a floresta.
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Foi em Cachoeira do Arari, na Ilha de Marajó, que a equipe do Biodesign Lab, do Departamento de Artes e Design, digitalizou o acervo do Museu do Marajó. A instituição foi fundada pelo padre Giovanni Gallo (1927-2023), jesuíta italiano que viveu no país e resgatou peças como os 47 vasos ali guardados.
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“Um deles estava danificado e até seus cacos foram escaneados, propiciando que fosse ‘consertado’ no espaço virtual”, revela o especialista Gerson Ribeiro. O trabalho incluiu a reprodução em mármore do busto do sacerdote feita a partir de imagens, doada ao museu, e experiências em realidade aumentada para a comunidade, que recebeu uma oficina de fotogrametria (tecnologia que extrai medidas precisas de objetos e ambientes a partir de fotografias) para possibilitar a digitalização de outros itens até por celular.
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