Dez curiosidades sobre os hinos do futebol carioca

O professor e músico Bruno Castro uniu as duas paixões brasileiras, música e futebol, em livro que revela fatos curiosos sobre os hinos dos clubes cariocas

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 dez 2016, 15h32 - Publicado em 26 jun 2012, 16h46
futebol.jpg
futebol.jpg (Redação Veja rio/)
Continua após publicidade

Você pode até entender tudo sobre futebol, ser capaz de descrever os melhores lances e ter na cabeça de cor e salteado a escalação dos times cariocas, mas o difícil é saber mais do que o professor e músico Bruno Castro sobre os hinos de cada um deles – tanto os oficiais quanto os populares. Aliás, você sabia que os não-oficiais do América, Flamengo, Fluminense e Vasco foram todos compostos na década de 40 pelo compositor popular brasileiro Lamartine Babo (que torcia pelo primeiro) em ritmo de marchinha? Castro conta essas e outras curiosidades no livro-CD Os Hinos do Futebol Carioca – de Coelho Neto a Lamartine Babo, que será lançado nesta quarta (27) na Livraria Travessa do Barra Shopping. Veja a seguir a palinha que ele deu para os leitores de VEJA Rio.

1 – Com exceção do Flamengo, que tem um hino oficial e um popular, Vasco, Fluminense, América e Botafogo possuem dois hinos oficiais e um popular.

2 – Todos os hinos não-oficiais – entoados pelos torcedores até hoje – foram escritos na década de 40 por Lamartine Babo em ritmo de marchinha carnavalesca. Americano fanático, o compositor protagonizou cenas memoráveis como a vez em que desfilou em carro aberto pelas ruas do centro do Rio, fantasiado de diabo, para comemorar o último campeonato do América em 1960.

3 – Ao contrário do que muitos pensam e é dito, os hinos populares de Babo não foram escritos todos de uma vez só, em um único dia. O primeiro foi o do Flamengo em 1945, depois o do América em 1947 e, em 1949, foram feitos os do Vasco, Fluminense e Botafogo.

Continua após a publicidade

4 – O Fluminense é o único time que não teve o hino extra-oficial composto exclusivamente por Babo. O compositor teve como parceiro o maestro Lírio Panicalli, encarregado da melodia para a letra que diz “sou tricolor de coração”.

5 – Já os hinos oficias dos clubes, extremamente rebuscados, são da década de 1910. De difícil execução, refletem um período em que o futebol ainda era bastante elitizado.

[—FI—]

Continua após a publicidade

6 – O primeiro hino oficial do Vasco foi composto em 1918 por Joaquim Barros Ferreira da Silva e sua gravação original tem uma interpretação com sotaque luso bastante carregado.

7 – O Botafogo de Futebol e Regatas é o único clube que tem no estatuto a presença completa de seu hinário: primeiro hino oficial (Hino do Remo do Club de Regatas Botafogo) , segundo hino oficial (Glorioso Hymno do Botafogo Football Club) e o hino popular de Lamartine Babo escrito em 1949, período da fusão das duas agremiações alvinegras.

8 – Uma grande mágoa de Babo foi ter sido acusado de plagiar o hino do América, que teria sido criado, supostamente, em cima da canção norte-americana Row, Row, Row (1912), de Willian Jerome e James Monaco.

Continua após a publicidade

9 – O hino popular do Botafogo, chamado 1907, teve o título oficialmente reconhecido em 1989 pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro depois de conturbadas brigas judiciais.

10 – Ouça a seguir os primeiros hinos oficiais de cada time, tocados por Bruno Castro e um time de músicos. Uma provinha do CD que acompanha o livro. A obra reúne os 14 hinos oficiais e populares do América, Flamengo, Fluminense e Vasco, sendo que cindo deles permaneciam inéditos até então.

[—A—]

[—A—]

[—A—]

[—A—]

[—A—]

Para ouvir mais, clique aqui.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.