Tradição carioca: decreto regulamenta as rodas de samba da cidade
Será realizado um novo cadastro dos grupos para a criação de um calendário municipal. Iniciativa também autoriza até 22 expositores comerciais a cada evento
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5 nov 2021, 20h05 • Atualizado em 6 nov 2021, 12h38
Em celebração ao Dia Nacional da Cultura, o prefeito Eduardo Paes assinou nesta sexta (5) um decreto para regulamentar as rodas de samba cariocas nos espaços públicos. O documento resultará em um novo cadastramento das rodas do município, reconhecidas como bem cultural e patrimônio imaterial do Rio. A assinatura foi realizada durante um evento no pilotis Museu de Arte do Rio, que contou com a presença da roda de samba Pede Teresa, tradicional na Praça Tiradentes, no Centro.
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A partir da identificação desses grupos, a prefeitura pretende estabelecer um novo calendário municipal das rodas de samba, buscando contemplar todas as matrizes do gênero, além de viabilizar iniciativas de incentivo a essas manifestações. Segundo o mapeamento da Secretaria Municipal de Cultura, o Rio possui hoje cerca de 150 nomes que participam da Rede Carioca de Rodas de Samba.
O decreto também estabelece as normas que os grupos devem seguir. Cada roda cadastrada poderá se apresentar somente uma vez por semana em áreas que não conflitem com a realização de outros eventos ou espaços não autorizados, como as saídas de metrô do Largo do Machado, das praças Afonso Peña, Saens Peña, Antero de Quental e Nossa Senhora da Paz, além dos locais onde ocorrem as feiras de artesanato. A venda de ingressos para os encontros realizados em áreas públicas é igualmente proibida.
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Outra medida adotada pelo texto é a permissão da venda de produtos relacionados à temática do samba durante a apresentação ao vivo, como itens de artesanato, vestuário e gastronômicos. O limite autorizado é de 22 expositores.
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