Defensoria e blocos se unem contra machismo e assédio no Carnaval
Cartilha que será lançada pelo órgão em parceria com trinta blocos de rua traz informações para que mulheres se sintam seguras durante a folia
![](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/02/49506961052_ff38ecb953_k.jpg?quality=70&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
A Defensoria Pública do Estado do Rio se uniu a trinta blocos do Carnaval carioca para criar uma cartilha contra práticas machistas e de assédio durante a folia.
A cartilha já está publicada no site da Defensoria.
![49506853753_fb42443284_k](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/02/49506853753_fb42443284_k.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
O objetivo da publicação é facilitar o acesso da população às informações e transformar o Carnaval do Rio numa festa segura para as mulheres. Débora Thomé, uma das fundadoras do bloco Mulheres Rodadas, assina a redação da cartilha, juntamente com Claudia Lobo e Renata Rodrigues.
O bloco, que costuma desfilar pelos arredores do Largo do Machado, na Zona Sul, foi criado em 2015, depois de um post em que um homem comentou que “não merecia mulheres rodadas”. O cortejo, então, nasceu como uma brincadeira de internet que se transformou em realidade.