Dez programas imperdíveis neste fim de semana

VEJA RIO selecionou dez atrações para deixar seu fim de semana mais animado. Destaque para o filme Atômica, com Charlize Theron e James McAvoy

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 set 2017, 18h57 - Publicado em 31 ago 2017, 18h27

Hermanoteu na Terra de Godah

Hermanoteu
(Adriano San/Divulgação)

Das páginas perdidas do Antigo Testamento emerge um hebreu camarada. Bom pastor e obediente, ele recebe a missão divina de guiar seu povo à salvação. Sucesso da brasiliense Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, Hermanoteu na Terra de Godah ganha sessão única domingo (3), no Vivo Rio. O elenco, que inclui Jovane Nunes (foto), encarna personagens com quem o protagonista (papel de Ricardo Pipo) esbarra, a exemplo da rainha Cleópatra e de Jesus, o filho de Deus. A propósito: o Todo-Poderoso, em cena, é representado pelo saudoso Chico Anysio (1931-2012), em gravações com sua voz inconfundível (90min). 14 anos. Domingo (3), 18h. R$ 50,00 a R$ 160,00.

Vivo Rio – Av. Infante Dom Henrique, 185 – Flamengo

Atômica

Atomic Blonde (2017)
(Divulgação/Reprodução)

Vencedora de um Oscar pelo drama Monster, de 2003, Charlize Theron (foto) chutou a porta ao decidir se reinventar como uma heroína de ação. Sorte de Hollywood. Se a Furiosa de Mad Max — Estrada da Fúria, de 2015, deixou marmanjos comendo poeira, agora a estrela sul-africana de 42 anos confirma a metamorfose em Atômica. Ambientado no apagar das luzes da Guerra Fria, o thriller sangrento de espionagem a transforma numa femme fatale cruel, sedutora e, quando parte para a pancadaria, implacável. Em resumo: Lorraine Broughton sai-se como uma versão atualíssima para o padrão de agente secreto consagrado por 007. Nascida na HQ A Cidade Mais Fria (publicada no Brasil pela Darkside), a espiã inglesa tem a missão de reaver uma lista valiosa com nomes de traidores, em Berlim. A trama confusa, daquelas repletas de reviravoltas ilógicas, serve de pretexto para um desfile de coadjuvantes maluquinhos e esquecíveis. Felizmente, o cineasta David Leitch (codiretor do ágil De Volta ao Jogo) abusa da energia em sequências de perseguição em alta voltagem, aditivadas por uma trilha inebriante de hits dos anos 80. Com Charlize no comando, o passatempo decola. Direção: David Leitch (Atomic Blonde, EUA/Alemanha/Suécia, 2017, 115min). 16 anos.

Como nossos pais

como nossos pais
(Divulgação/Reprodução)
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Leve e solta à frente do drama Como Nossos Pais, a carioca Maria Ribeiro (foto) defende com gana e emoção sua primeira protagonista no cinema. Fez por merecer o prêmio no Festival de Gramado deste ano, no qual o longa levou seis Kikitos (entre eles os de melhor filme e direção). Ela interpreta Rosa, 39 anos, mãe de duas meninas, casada com um ativista (papel de Paulo Vilhena) e que se descobre diante de uma senhora crise familiar. Isso porque, depois de algumas taças de vinho, sua mãe (a ótima Clarisse Abujamra) surpreende com uma revelação sobre a verdadeira identidade do pai de Rosa. A partir desse mote, digno de folhetins piegas, a diretora paulistana Laís Bodanzky (Bicho de Sete Cabeças) faz um registro afetuoso e maduro de relações entre mães, pais e filhos. Ainda embarca, com a simplicidade habitual, numa discussão oportuna sobre os papéis da mulher nos dias de hoje. O roteiro, escrito por Laís e Luiz Bolognesi, tem diálogos por vezes didáticos. Mesmo aí, sobressai o clima agradável de um papo entre amigos. Direção: Laís Bodanzky (Brasil, 2017, 100min). 14 anos.

Repense Cerveja

Repense Cerveja
Repense Cerveja: rótulos inusitados e inéditos (Vinícius Vieira/Divulgação)

Criado por Bernardo Couto e Maíra Kimura, da 2cabeças, o evento com torneiras liberadas chega à terceira edição. As estrelas são dez receitas inéditas e ousadas, elaboradas pela anfitriã em parceria com marcas convidadas. Casca de limão e chips de carvalho entram na Whisky Sour Ale, feita com a RockBird. Da colaboração com a italiana Canediguerra, surge uma new england IPA bem lupulada, com adição de goiaba e baunilha e dry hopping. Outros quinze rótulos de cervejarias, como Dádiva, Koala e Three Monkeys, serão servidos à vontade — o ingresso inclui um copo do evento. Sábado (2), 14h/20h. R$ 175,00 (2º Lote). Compre aqui.

Casa de Espanha. Rua Maria Eugênia, 300, Humaitá.

Blue Note – Jazz brasileiro

João Donato
João Donato (Cristina Granato/Divulgação)
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Prestigiado clube de jazz fundado em 1981 em Nova York, com filiais na Califórnia, no Havaí, em Milão, Pequim, Tóquio e Nagoya, o Blue Note ganha posto avançado na Lagoa, o primeiro no Hemisfério Sul. Na estreia, o espaço onde funcionou a casa de shows Miranda vai receber em três noites um time de primeira da música brasileira. Instrumentistas tarimbados, Jessé Sadoc (trompete), Marcelo Martins (sax e flauta), João Castilho (guitarra), Arthur Maia (contrabaixo), Glauton Campello (piano) e Renato Massa (bateria) foram reunidos na Brazil Jazz Stars para acompanhar as atrações em duas sessões por dia. João Donato, o pianista Nelson Ayres e o Trio da Paz abrem a programação na quinta (31), às 20h. Depois, às 22h30, sobem ao palco Carlos Malta, Robertinho Silva e Marcos Suzano. A cantora Mônica Salmaso e o violonista Guinga dividem a cena na sexta (1º), no primeiro show, seguidos por Azymuth e pelo pianista, cantor e compositor Marcos Valle. Sábado (2) é a vez de Dori Caymmi e Leo Gandelman, antes de Leny Andrade, Nelson Faria e Ney Conceição. O bar tem sugestões do chef Pedro Artagão. Fique de olho: são aguardadas nos próximos meses estrelas do porte de Chick Corea, Maceo Parker e Sergio Mendes. De hoje (31) a sábado (2), 20h e 22h30. R$ 40,00 (bar) a R$ 250,00 (lounge premium).

Avenida Borges de Medeiros, 1424, Lagoa (Complexo Lagoon)

Sinfonia Samsung Rock

Edgard Scandurra
O guitarrista Edgard Scandurra: história do rock (Tercio Esperandio/Divulgação)

No domingo (3), violinos, violoncelos, clarinetes e outros instrumentos da Orquestra Juvenil de Heliópolis vão se encontrar com quatro craques da guitarra na Sinfonia Samsung Rock. De graça, na Praia de Ipanema, Luiz Carlini (da banda Tutti Frutti, que acompanhou Rita Lee nos anos 70), Edgard Scandurra, do Ira!, Lucio Maia (Nação Zumbi) e o caçula Tim Bernardes (líder do grupo paulista O Terno) repassam, ao lado de sessenta jovens músicos, a história do rock em dezoito números. O repertório vai dos anos 60, com Beatles e Rolling Stones, ao BRock de Titãs e Legião Urbana. No caminho, há surpresas para quem curte o psicodelismo do Cream, o punk dos Ramones, o eletrônico do New Order e o grunge do Nirvana, em arranjos de nomes como Wagner Tiso. Domingo (3), 18h. Grátis.

Praia de Ipanema (entre as ruas Henrique Dumont e Aníbal de Mendonça).

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Toquinho e João Bosco

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Toquinho (MARCOS HERMES/Divulgação)

Desde o ano passado às voltas com as comemorações de seus cinquenta anos de carreira, Toquinho tem se apresentado com amigos e parceiros como Ivan Lins, Roberto Menescal, Carlos Lyra e MPB4. Desta vez, o músico divide o palco com João Bosco, em encontro inédito no Rio. A dupla dedica vozes e violões a sucessos de ambos, como O Caderno e Tarde em Itapuã, de Toquinho (a última feita em parceria com Vinicius de Moraes), O Bêbado e a Equilibrista e Papel Machê, da lavra de Bosco. Sexta (1º), 22h. R$ 80,00 (balcão) a R$ 180,00 (setor vip e camarote A).

Vivo Rio – Av. Infante Dom Henrique, 185 – Flamengo

Momix

Momix
(Divulgação/Momix)

Autodefinida como uma trupe de “dançarinos-ilusionistas”, a consagrada companhia americana Momix caiu na estrada com a turnê MOMIX FOREVER para celebrar seus 35 anos de trajetória — completados em 2015. Atração da 13ª visita do grupo ao Rio, a apresentação, que ocupa o Theatro Municipal a partir de terça (29), reúne treze momentos marcantes dos aplaudidos espetáculos já interpretados pelos bailarinos dirigidos por Moses Pendleton. Em seis sessões para o público carioca, serão resgatados o universo onírico de Spawming (foto) e trechos de outros programas clássicos, como Botanica e Opus Cactus, ao lado de quatro números inéditos (110min).  Sexta (1º), 20h30; sábado (2), 21h; domingo (3), 16h. R$ 50,00 a R$ 320,00.

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Praça Marechal Floriano, s/nº, Centro.

Festa Literária da Serra Imperial

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O Museu Imperial sedia a abertura da 2ª Edição da Festa Literária da Serra Imperial (FLISI) nesta semana. Este ano o evento homenageia Machado de Assis, celebrando os 120 anos da Academia Brasileira de Letras (ABL), e recebe a presença do poeta e crítico literário Antônio Carlos Secchin. O evento começa nesta quarta (30), às 19h, com Secchin, imortal da ABL, abrindo as comemorações no Cine Teatro Museu Imperial com a palestra “Traindo a Tradição: Machado de Assis e Dom Casmurro”. Após, o ensaísta participa de uma sessão de autógrafos. Além disso, na noite será inaugurada a exposição “A Serra Imperial de Machado de Assis e seus melhores poemas”, com fotos do acervo da Biblioteca Nacional associadas às poesias do escritor.

Até este sábado (2), a Festa percorrerá diversos espaços culturais da cidade, como o Centro Cultural Raul de Leone, a Casa da Educação Visconde de Mauá e a Casa Stefan Zweig. Todos os eventos são gratuitos e os interessados podem conferir a programação completa através do link.

Pai

Pai
(Nil Caniné/Divulgação)
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Em parceria com o filósofo Luiz Estelita Lins, Adriana Falcão assina a comédia dramática sobre um louco que acredita ser Jesus Cristo em sua última hora de vida. Entre o delírio e a metáfora, o personagem vivido por Ivan Mendes é visitado por figuras que povoam sua fantasia, todas encarnadas por Daniela Carmona. Direção de Cássia Villasbôas (70min). 12 anos. Até domingo (3). Sexta e sábado, 20h30; domingo, 19h. R$ 25,00.

Sesc Copacabana. Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana.

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