Mais de 2 mil casos de contaminação por HIV são registrados por ano no Rio
Dezembro Vermelho alerta para necessidade de prevenção e combate à Aids; município tem 47 mil pessoas cadastradas recebendo coquetel do SUS
Celebrado nesta quinta (1º), o Dia Mundial de Luta contra a Aids marca o início da campanha Dezembro Vermelho. Com uma iluminação especial nesta cor, em pontos como o Cristo Redentor, os Arcos da Lapa, a passarela da Rocinha, a Câmara Municipal, a Cidade das Artes, o Museu do Amanhã, o MAR e os chafarizes do Parque Madureira, a prefeitura quer chamar a atenção para a necessidade de prevenção contra a doença. O município do Rio tem 47 mil pessoas vivendo com HIV que são cadastradas nos serviços de saúde para receber a medicação fornecida gratuitamente pelo SUS. Por ano são registrados, em média, 2,2 mil novos casos.
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Na capital, todas as clínicas da família e centros municipais de saúde oferecem livre acesso à orientação para pré-teste, testagem e pós-teste de HIV, com acompanhamento ou profilaxia. As unidades também ofertam os principais métodos de prevenção. Além da entrega de preservativos, a PrEP (profilaxia pré-exposição) é prescrita pela Atenção Primária e pode ser retirada em mais de 100 locais. Desde 2021, com a ampliação do acesso na rede municipal, o número de pessoas que utilizam essa medicação aumentou em cerca de 200%.
Neste mês, as clínicas da família e os centros municipais terão ações de orientação e promoção da saúde, para dar informações sobre prevenção, tratamento, soropositividade, direitos da pessoa soropositiva e saúde mental. Fechando o Dezembro Vermelho, será inaugurado, ainda este mês, o Centro Especializado em Infectologia, na Praça da Bandeira, com consultas e exames de HIV, hepatites virais, hanseníase e tuberculose, entre outras especialidades clínicas associadas.
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As ações da campanha Dezembro Vermelho são realizadas pela Secretaria municipal de Saúde e pela Secretaria de Governo e Integridade Pública, por meio da Coordenadoria Executiva da Diversidade Sexual, para lembrar a importância do combate à doença, do investimento em pesquisas científicas e da prevenção ao HIV. É necessário ainda reforçar o enfrentamento ao preconceito existente em relação a pacientes.