Em nota, Garotinho afirma que Picciani quer lhe dar tiro na cara

Preso, ex-governador se diz perseguido por Sérgio Cabral e presidente da Alerj

Por Agência Brasil
Atualizado em 22 nov 2017, 14h19 - Publicado em 22 nov 2017, 13h07
Garotinho: eleitor reprovou nas urnas o ex-governador
(Renato Araújo/Agência Brasil)

Em nota distribuída hoje (22) por sua assessoria de imprensa, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, atribui a sua prisão e a de sua mulher, a ex-governadora Rosinha Garotinho, a uma perseguição que, explica, vem sendo vitima desde que denunciou o esquema do ex-governador Sérgio Cabral na Assembleia Legislativa do Rio.

Com o título “Querem Calar o Garotinho mais uma vez”, a nota destaca que quem assinou o pedido de prisão foi o juiz Glaucenir de Oliveira, “o mesmo que decretou a primeira prisão de Garotinho no ano passado, logo após ele ter denunciado [o desembargador] Luiz Zveiter à Procuradoria Geral da República”.

Garotinho sustenta, ainda, que “nem ele nem nenhum dos acusados cometeu crime” e, conforme disse ontem em um programa, foi alertado por um agente penitenciário a respeito de uma reunião entre Sergio Cabral e o deputado estadual Jorge Picciani, presidente da Assembléia Legislativa do Rio, durante a primeira prisão do parlamentar, semana passada, no presídio de Benfica. “Na ocasião, o presidente da Alerj [Picciani] teria afirmado que iria dar um tiro na cara do Garotinho”, diz a nota.

Ela ressalta que a ordem de prisão dada pelo juiz Glaucenir é para que Garotinho vá com a esposa, Rosinha, para o presídio de Benfica, “justamente onde estão os presos da Lava Jato”. No comunicado distribuído à imprensa, a assessoria do ex-governador frisa que “essa operação à qual Garotinho e Rosinha respondem não tem relação alguma com a Lava Jato”.

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