Continua após publicidade

Estação Gávea do Metrô: equipamentos guardados se deterioraram com o tempo

Estado e MetroRio firmaram acordo para retomar obras, o que ainda depende do aval do TCE e MP

Por Da Redação
Atualizado em 24 nov 2023, 14h09 - Publicado em 24 nov 2023, 14h08
Obra-linha-4-metrô-rio-gavea
Estação Gávea: obra da linha 4 do metrô está parada desde 2015, e buraco, de 35 metros de profundidade, foi inundado em 2017.  (TV Globo/Reprodução)
Continua após publicidade

Equipamentos comprados para a estação Gávea do Metrô correm o risco de serem aproveitados apenas como peças de reposição. Alguns foram adquiridos quando a obra estava prevista para ficar pronta até a Olimpíada de 2016. As informações estão em um relatório de janeiro deste ano ao qual o jornal O Globo teve acesso. Após oito anos de paralisação, o governo do estado e a concessionária MetroRio firmaram um acordo que abre caminho para a retomada da construção. Em troca do investimento de até 600 milhões de reais no projeto, o tempo de concessão seria ampliado em dez anos (até 2048). Além disso, a empresa — que já controla as linhas 1 (Tijuca-Ipanema) e 2 (Pavuna-Estácio) — passaria a administrar a Linha 4 (Ipanema-Barra). As bases da negociação, no entando, ainda precisam ser aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e homologado pela Justiça, com a intermediação do Ministério Público (MP) do estado.

+ Famosos defendem Vilma Nascimento, ex-porta-bandeira acusada de roubo 

Entre os materiais que não podem ser aproveitados estão mais de 200 extintores de incêndio, painéis de distribuição de energia, sistemas de nobreak (para manter a energia em caso de apagão) e pelo menos 180 baterias. Outros itens, incluindo três painéis comprados para energizar a estação, vão ter que ser recuperados. Os técnicos não estimaram qual o valor das perdas.

Em 2019, durante um forte temporal, os almoxarifados foram alagados. Depois disso, houve um inventário sobre a situação do material atingido. Ainda serão avaliadas as aduelas que vão revestir cerca de 1,2 quilômetro de túnel que falta ser escavado. Elas estão armazenadas em um terreno do estado na região da Leopoldina.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

O primeiro passo da obra será esvaziar o esqueleto da futura estação. A estrutura está inundada desde 2017, uma estratégia adotada para tentar evitar o desmoronamento das paredes. Isso deve demorar de três a quatro meses. A partir do momento em que um acordo for fechado de fato, serão necessários três anos de obra até a estação ser aberta ao público.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.