Aterro sanitário de Gramacho fecha até o fim do mês

Aberto em 1976, o Aterro Sanitário de Gramacho contaminou a Baía de Guanabara por mais de três década e tornou-se símbolo de degradação ambiental e pobreza

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 15h39 - Publicado em 11 abr 2012, 16h10
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Divulgação (Redação Veja rio/)
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O aterro sanitário de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, vai, enfim, encerrar suas atividades. Desde 1976 o local foi destino final das 8 400 toneladas de lixo geradas diariamente no Rio e, sem tratamento adequado, contribuiu para a contaminação da baía de Guanabara e do lençol freático. O fechamento definitivo ocorre no próximo dia 23, a dois meses da conferência sobre desenvolvimento sustentável Rio+20. A partir da data, a Central de Tratamento de Seropédica vai passar a receber 7.500 toneladas de detritos por dia e outras 2.000 toneladas seguirão para o Aterro de Gericinó.

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Em funcionamento desde maio do 2011, a Central de Tratamento de Seropédica promete reduzir o impacto ambiental gerado pelo lixo. Entre os cuidados estão a impermeabilização do solo, para impedir que o chorume, líquido altamente tóxico gerado pela decomposição do lixo, chegue ao lençol freático. O lixo depositado no novo aterro também é compactado e enterrado, de forma que não fique em contato com a atmosfera. Panorama bem diferente do encontrado em Gramacho, onde até 1.800 catadores trabalhavam em meio a motanhas de lixo. Exposto, os rejeitos também têm alto impacto ambiental, já que sua decomposição gera gás metano, um dos responsáveis pelo aquecimento global. (Entenda abaixo como funciona o novo aterro).

[—FI—]

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