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Fiocruz descobre espécie de inseto predador de borrachudos na Zona Oeste

Descoberta de mosca permitiu registro inédito em toda a Região Neotropical

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 set 2025, 11h48 • Atualizado em 9 set 2025, 12h19
Prédio da Fiocruz
Fiocruz: Inseto descoberto pela instituição indica qualidade do meio ambiente e é predadora do mosquito borrachudo (Fiocruz/Divulgação)
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  • Em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Fiocruz descobriu uma nova espécie de mosca no Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

    A descoberta dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) revelou um inseto da família Empididae com apenas três milímetros que é predador dos borrachudos, mosquitos que podem transmitir doenças como mansonelose e oncocercose.

    Batizada Hemerodromia mystica, a espécie também utiliza o casulo dos borrachudos para o seu desenvolvimento, em uma relação de inquilinismo. Contudo, a Fiocruz informou em comunicado que ainda não é possível afirmar se esse comportamento é obrigatório para a mosca se desenvolver.

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    Apesar de o estudo não ter encontrado a confirmação do comportamento, a característica justificou a escolha do nome, baseada na mutante Mística, da franquia de quadrinhos X-Men. Assim como a personagem, a mosca tem o poder de assumir novas identidades, a partir de se seu desenvolvimento.

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    A espécie, assim como outras do gênero Hemerodromia, depende de cursos de água limpos para o seu desenvolvimento, sendo assim, associada à áreas preservadas ecologicamente. Por esse motivo, tem a capacidade de indicar a qualidade de ambientes aquáticos e florestais.

    A pesquisa trouxe outro aspecto marcante. É a primeira vez em toda a Região Neotropical —  América do Sul, América Central, sul do México e ilhas do Caribe — em que um inseto desta família pôde ser estudados a partir da exúvia pupal, a casca que permanece após o inseto romper o exoesqueleto da pupa.

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