Fogos liberados, festa não: as últimas determinações sobre o Réveillon de Copacabana
Prefeito anuncia que bairro terá 25 torres de som para transmitir música e a contagem regressiva para o ano novo. Mais nove pontos terão espetáculo de luz
O prefeito Eduardo Paes anunciou que o Réveillon de 2022 no Rio de Janeiro terá, sim, queima de fogos, não só em Copacabana, mas também em outros nove pontos da cidade: Barra da Tijuca, Recreio, Flamengo, Ilha do Governador, Piscinão de Ramos, Bangu, Praia de Sepetiba, Parque Madureira e na Igreja da Penha. Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (9), Paes disse ainda que não haverá shows, mas 25 torres de som tocarão música na orla de Copacabana, além de transmitir a contagem regressiva para o ano novo. Como o município não conseguiu patrocínio para a festa, todos os custos serão arcados pela prefeitura, que não divulgou quanto vai gastar.
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Em Copacabana serão 16 minutos de fogos lançados de 10 balsas. O bairro terá bloqueios de acessos a partir das 19h do dia 31 de dezembro. Moradores, hóspedes e trabalhadores podem passar até as 22h. Os bloqueios serão feitos como nos anos anteriores, mas não haverá esquema especial de transporte para não incentivar aglomerações. Por isso, linhas de ônibus operarão com frota regular, sem reforço, e o metrô não terá esquema especial. O estacionamento de veículos estará proibido na orla a partir do dia 30 de dezembro, às 18h.
Paes afirmou que, por ele, haveria shows na orla – e que contratar Anitta estava nos planos da prefeitura. E disse também que seguiu a orientação do comitê científico do estado, que é contrário à realização das apresentações. O Comitê Científico do estado já havia liberado nesta quarta-feira (8) que houvesse espetáculo de fogos na Praia de Copacabana na noite de Réveillon. Mas não havia se posicionado quanto às caixas de som, que já eram defendidas pelo governador Claudio Castro.
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“Imagino que tenha muita gente na praia mas não vejo problema nisso. Desde o início do ano mantivemos as praias abertas por orientação do comitê científico. Tomara que tenha muita gente, não vejo problema nenhum, desde que não tenha aquelas aglomerações com show. Vale a regra mais restrita, que é a do estado”, explicou Paes ao jornal O Globo.
Vale a regra mais restrita, que é a do estado”, explicou Paes.