Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

Fungos colocam em risco documentos do Arquivo Nacional

Focos de fungos no Bloco F acendem alerta para a preservação do acervo histórico, enquanto a direção anuncia interdição de depósitos e ações de higienização

Por Da Redação
2 dez 2025, 17h22 • Atualizado em 2 dez 2025, 17h23
sede-arquivo-nacional-preservação
Preservação: sede do Arquivo Nacional no Centro passa por contenção e limpeza após identificação de fungos em depósitos de documentos (./Getty Images)
Continua após publicidade
  • Responsável por parte importante da memória do país, o Arquivo Nacional do Rio de Janeiro voltou ao centro das atenções por um motivo preocupante. Servidores e pesquisadores denunciaram a grande presença de fungos em depósitos de documentos do Bloco F, na sede da instituição, no Centro, o que colocaria em risco tanto o acervo quanto a saúde de quem circula pelo local.

    + Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

    Segundo a Associação dos Servidores do Arquivo Nacional (ASSAN), o problema é antigo, envolve falhas de climatização e controle de umidade, e teria se agravado nos últimos meses.

    O acervo do Arquivo Nacional reúne documentos públicos, mais de um milhão de fotografias e negativos, filmes, registros sonoros, mapas, cartazes e quase 10 000 livros raros, abrangendo desde registros coloniais até materiais sobre a ditadura militar, por exemplo.

    Diante das denúncias, a direção confirmou, em nota oficial, que equipes técnicas identificaram fungos em depósitos do Bloco F durante vistoria de rotina. Como resposta imediata, os espaços e o acervo afetado foram interditados, e foram iniciadas ações de contenção, higienização e desinfecção, além do reforço no controle ambiental, com monitoramento mais frequente de temperatura e umidade.

    Continua após a publicidade

    +O orçamento secreto que impacta diretamente a cultura brasileira

    A instituição afirma ainda que microrganismos estão naturalmente presentes em acervos arquivísticos e que o objetivo é justamente impedir sua proliferação com vigilância permanente e protocolos de preservação. Enquanto as medidas avançam, permanece a preocupação com a necessidade de investimentos estruturais mais amplos para garantir que a memória registrada em papel não se perca para sempre.

    Compartilhe essa matéria via:
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Assinantes da cidade do RJ

    A partir de R$ 29,90/mês