G20 no Rio: artesanato do Crab decora reuniões que antecedem a cúpula
Peças como Onça, Pássaro e Banco Tatu foram emprestadas ao Ministério das Relações Exteriores; encontros acontecem até 24 de julho, no Galpão da Cidadania
As reuniões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, da agenda do G20 no Rio, ganharam tons bem brasileiros. O Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (Crab) emprestou dez peças do seu acervo ao Ministério das Relações Exteriores para ambientar os encontros, que acontecem dos dias 18 a 24 de julho, no Galpão da Cidadania, na Gamboa.
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Todas as obras são entalhadas em madeira, com destaque para a Onça, do artesão Francisco Graciano, filho do grande mestre Manoel Graciano, de Juazeiro do Norte (CE); o Pássaro, da artesã Camille, da Ilha do Ferro (AL), e o Banco Tatu, da etnia indígena Kalapala, do Alto Xingu (MT).
O Grupo dos Vinte (G20) reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e, a partir deste ano, a União Africana. O grupo responde por cerca de 85% do PIB mundial, 75% do comércio internacional e dois terços da população mundial. Sua principal atribuição é apoiar o crescimento e o desenvolvimento mundial por meio do fortalecimento da arquitetura financeira internacional e da governança nas grandes questões econômicas globais.
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O Brasil assumiu pela primeira vez a presidência rotativa do G20 em 1º de dezembro de 2023, com mandato de um ano. O objetivo do país é promover três bandeiras centrais: combate à fome, pobreza e desigualdade; desenvolvimento sustentável e reforma da governança global. Para isso, estão previstas 130 reuniões, que serão realizadas nas cinco regiões do país ao longo dos 12 meses.