Como uma garça se tornou ‘pet comunitária’ de moradores da Tijuca
Ninguém sabe dizer quando Nina passou a dar "o ar da garça" pela Usina. Alguns dizem que ela já circula por ali há duas décadas
“Ela está sempre por aí.” É assim que o dono de uma banca de jornais na Usina, Grande Tijuca, se refere a Nina, uma garça que se tornou uma espécie de ‘pet comunitária’ do bairro.
A penugem branquinha e a altivez característica do animal encantaram e conquistaram os moradores do local, que resolveram ‘adotar’ a ave.
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Uma reportagem do RJ2, da TV Globo, mostrou que a garça Nina – também chamada de Branquinha da Perna Fina e Branquela – mora no Rio Maracanã, mas costuma passear pelas ruas do bairro. De vez em quando, pousa em alguma árvore para observar o vaivém da Tijuca.
Ninguém sabe dizer quando Nina passou a dar “o ar da garça” pela Usina. Uns dizem que ela já circula por ali há duas décadas. Outros, que ela apareceu há dois anos.
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O amor pelo animalzinho e seu filhote é tanto que moradores passaram a alimentá-los diariamente, com 400 gramas de peito de frango. O biólogo Mário Moscatelli, no entanto, alerta que a prática não é recomendada, mas tudo tem um porém.
“Estritamente, do ponto de vista técnico, não é indicado alimentar qualquer animal nativo, mas convenhamos, diante desse espírito de empatia, sinceramente, está valendo”, disse o biólogo à TV Globo.